"Podemos muito bem perguntar-nos: o que seria do homem sem os animais? Mas não o contrário: o que seria dos animais sem o homem?"Hebbel , Christian





quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Prisão para casal que deixou cão maltratado no lixo

Keith E. Morgan e Shauna Ewing Morgan colocaram Sammy, um cocker spaniel com 15 anos, numa saca plástica e deixaram o cão no lixo. O juiz Robert M. LePore condenou o casal a seis meses de prisão. O homem, quando sair, terá ainda de fazer trabalho comunitário.


Um cão com 15 anos de idade foi deitado ao lixo, dentro de um saco plástico, em Wall Township, uma localidade no estado norte-americano da Nova Jérsia. O caso chegou à Justiça: para o juiz Robert M. LePore., o cocker spaniel, chamado Sammy, foi vítima de maus tratos e crueldade animal. Os anteriores donos, Keith E. Morgan and Shauna Ewing Morgan, foram condenados a seis meses de prisão.

O jornal Monday's Asbury Park Press recorda que Keith até fora considerado um herói por resgatar um cão abandonado e maltratado da berma de uma estrada. Contudo, esse cão era o mesmo Sammy: uma investigação judicial permitiu concluir que já então pertencia ao casal.

No julgamento, o arguido ainda pediu desculpas ao animal. “Primeiro quero dizer ao Sammy que lamento. Eu estava numa má altura da minha vida e não queria que isto acontecesse”, declarou Keith Morgan. O arrependimento não convenceu o juiz: quando sair da cadeia, o homem terá ainad de realizar trabalho comunitário.

O casal foi também condenado a pagar uma multa de mil dólares e uma indemnização de 13.500 dólares, a qual será paga ao hospital veterinário que recolheu e tratou o cocker spaniel.

Sammy, de 15 anos, está a viver com uma nova família

Fonte: http://www.ptjornal.com/2013112019388/pt-animal/noticias/prisao-para-casal-que-deixou-cao-maltratado-no-lixo.html

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Cão organiza festas noturnas em abrigo inglês

Os funcionários de um abrigo para cães e gatos em Inglaterra passaram vários dias intrigados com um mistério: de manhã, as jaulas estavam sempre abertas e os cães brincavam uns com os outros. O mistério só foi resolvido com a instalação de uma câmara de vigilância.
A história passou-se ainda no verão, mas ainda hoje é motivo para risos no Battersea Dogs & Cats, um abrigo para cães e gatos em Inglaterra. Durante vários dias, os primeiros funcionários a chegar encontravam sempre as jaulas abertas e os cães a brincar uns com os outros.
A situação levantou suspeitas, a administração interrogou os funcionários e os voluntários e houve quem chegasse a temer pelo posto de trabalho. Para resolver o mistério, instalou-se uma câmara de vigilância.

As imagens foram esclarecedoras: não havia nenhum humano a pregar uma partida aos colegas. Era um dos cães que se conseguia soltar e depois corria o resto das instalações, abrindo as portas das jaulas dos colegas. A festa prolongava-se durante a noite e incluía alguns ‘assaltos’ à cozinha.

Investigador de Viseu descobre novo virus canino

Um novo vírus canino foi descoberto por um docente da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), no âmbito de um projeto internacional, anunciou hoje a instituição.

Intitulado «Novo norovirus canino: aspetos moleculares, epidemiológicos e patogénese», o projeto foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

O IPV explica, em comunicado, que os «norovirus» humanos «são hoje reconhecidos como a mais frequente causa de gastroenterite aguda por surtos alimentares e a causa mais comum de doença entérica (dos intestinos) esporádica, superando qualquer agente bacteriano».

A sua mais importante via de transmissão é o contacto pessoa a pessoa e o consumo de alimentos contaminados, mas era também equacionada a possibilidade de transmissão de animais para o homem.
«Até muito recentemente nada se sabia sobre a existência destes vírus em cães, os quais representam um elevado risco de transferência zoonótica, dado o seu contacto próximo com os humanos em muitas sociedades de todo o mundo», refere o IPV.

Após «um exaustivo estudo» para avaliar «o papel da população de cães como reservatório animal para "norovirus" no homem», a descoberta acabou por ser feita por João Mesquita, investigador da Escola Superior Agrária de Viseu.

Em estreita colaboração com a Universidade do Porto e o Centers for Disease Control and Prevention, dos Estados Unidos, João Mesquita descreve, pela primeira vez, a existência de um «norovirus» canino. A estirpe ganhou o nome «Viseu», dado o local da sua descoberta.

O investigador concluiu que «o vírus tem uma elevada variabilidade genética e antigénica graças à sua elevada taxa de mutação, o que é sugestivo de uma elevada adaptabilidade do vírus ao hospedeiro».

O projeto envolveu a análise de amostras biológicas de 15 países da Europa e dos Estados Unidos e, segundo o IPV, «demonstrou que o novo vírus está a ser excretado por todo o país e a ser transportado entre países da Europa, através da movimentação dos animais entre fronteiras».

Análises realizadas em soros humanos demonstraram ainda que «a população humana teve contacto prévio com este vírus, sugerindo a possibilidade de ocorrer a transmissão ao homem», acrescenta.


A equipa do Laboratório de Anatomia Patológica Veterinária da Escola Superior Agrária de Viseu está neste momento a estudar as alterações dos tecidos dos intestinos de cães infetados, recorrendo «a técnicas avançadas de deteção de apoptose (morte celular programada) e caracterização das lesões celulares microscópicas».