"Podemos muito bem perguntar-nos: o que seria do homem sem os animais? Mas não o contrário: o que seria dos animais sem o homem?"Hebbel , Christian





segunda-feira, 30 de julho de 2012

Escolher Transportadora

Durante as ferias muita gente vais de ferias, com os seus companheiros a transportadora para mim é dos meios mais seguros para o fazer. Por isso decidi colocar este post que como escolher uma. Mais tarde vou colocar um post de como ensinar um cão a ir e a gostar de ir para a transportadora




Escolher o material:
É muito importante comprar uma transportadora de boa qualidade para que o cão não consiga fugir ou magoar-se. Existem dois tipos de transportadoras:

As flexíveis/maleáveis: É indicado para cães menores e que vão viajar nas cabines dos aviões, mas não confunda flexibilidade com má qualidade e fragilidade. O fundo da caixa deve ser impermeável para caso de o cão urinar, o que é muito raro em cães adultos e saudáveis já que eles evitam fazer necessidades em locais pequenos e onde se deitam. Deve ser bem ventilada para maior conforto do animal.

As de material duro: É indicada para animais que irão viajar no compartimento de cargas dos aviões, e é a mais indicada para a maioria dos cães. O ideal é que o material seja de um plástico duro, bem resistente e que não dobrem facilmente. Algumas marcas recomendadas: PetMate e Stefanplast Gulliver.

Mas como escolher o tamanho?
A transportadora deve ser de um tamanho ideal para que o cão fique confortável, ele deve conseguir dar uma volta de pé dentro da caixa facilmente. Veja as medidas a retirar antes de comprar:



A = comprimento do animal: do focinho até a base da cauda
B = altura da pata dianteira
C = largura das costas do animal
D = altura do animal em posição erecta com as quatro patas no chão


Baseado nas medidas aferidas, podemos calcular o tamanho recomendado da transportadora, da seguinte forma:
Comprimento: deve ser no mínimo a medida A + metade da medida de B
Largura: deve ser no mínimo 2x a medida de C
Altura: deve ser 2cm maior que a medida de D

Estes são os aspectos técnicos para escolher o tamanho, há também alguns conselhos práticos, que podem ser até mais importantes:
Altura: o animal tem de conseguir ficar nas quatro patas em posição erecta ( de pé) sem abaixar a cabeça
Largura: o animal tem de conseguir dar uma volta em torno de si mesmo
Comprimento: o animal tem de conseguir ficar na posição de “deitado”

O ideal é levá-lo consigo para testar.

Outros Aspectos Importantes
Ventilação: deve ter aberturas para ventilação na parte superior
Porta: Deve ser em forma de grade, com trinco
Comedouro e bebedouro: Devem estar afixados na grade. Existem produtos especiais para isso (bebedouro é obrigatório, comedouro é opcional)
Tapete absorvente: é recomendado que se use, para que o animal viaje de forma mais higiênica.

domingo, 29 de julho de 2012

Sinais de calma (Calming Signals)

Ontem estive a aprender um pouco sobre sinais de calma (calming signals), achei super interessante,e penso que se muitos donos e pessoas que trabalham com cães estivessem completamente cientes deles muitos dos ataques de cães e outros problemas poderiam ser evitados por isso aqui vai.
Sinais de calma, são usados pelos cães ​​para se acalmar, aos outros ou tentar acalmar uma situação.
Mas não se pode falar dos sinais de calma sem falar na Norueguesa Turid Rugaas treinador de cães que  observou a linguagem corporal canina, nomeadamente os sinais de calma, que são sinais que os cães dão a outros cães e a seres humanos quando se encontram em stress. Estes são os cães tentar neutralizar situações que de outra forma possam resultar em brigas ou agressões.

Aqui coloco um video de Turid Rugaas:



Os cães são animais que vivem em grupos e precisam de comunicar entre si. Eles usam uma linguagem universal,usando o próprio corpo. Um cão que vive em Portugal pode perfeitamente comunicar com qualquer cão do mundo, pois a linguagem é a mesma.
Os cães vivem num mundo de estímulos sensoriais: auditivos, olfactivos e visuais sendo assim facilitada a percepção de qualquer sinal ,até mesmo o mais ténue. Qualquer mudança de comportamento é facilmente notada.
Os cães tem mais de 30 sinais de calma (calming signals).
Da mesma maneira que os cães usam essa linguagem com os outros cães, também a usam com os humanos pois é a única que conhecem. Por isso é tão importante conhecermos a linguagem canina pois quando existe um conflito assim tão grande na comunicação,é gerada uma enorme frustração que pode até levar a agressividade, o que pode causar muitos danos no relacionamento humano - cão.
Alguns dos sinais de calma apresentado pelos cães ( estes sinais devem ser visto num todo com a situação e o ambiente em redor ao animal, pois alguns destes sinais podem-se dar por brincadeira ou outra situação)

Bocejar
O cão boceja quando alguém se inclina sobre ele, quando está na sala do veterinário, ou quando está entediado.

Lamber
Os cães lambem a ponta do nariz .

Afastar-se/ Olhar para os lados
Quando alguém chega de frente para um cão é possível perceber este comportamento ou quando alguém chega com raiva demonstrando sinais ameaçadores também se percebe facilmente. 

Play bow / Venia
Quando o cão abaixa as patas dianteiras e se curva, está a demonstrar sinais para acalmar alguém no grupo. 

Farejar o chão
Farejar o chão é algo muito comum de ser observado principalmente em grupos de filhotes.

Caminhar devagar
Um cão inseguro irá se mover lentamente. Alguma vez se encontrou numa alguma situação em que se encontrava irritado e o seu cão veio a andar calmamente na sua direção? Ele simplesmente estava a tentar acalmá-lo.

Congelar
Quando o cão está completamente parado seja sentado ou em pé ou deitado sem se mexer. 

Sentado e levantando uma pata
Geralmente o cão senta-se e levanta uma pata para acalmar outro cão.
Sentar tem um efeito muito calmante até mesmo em situação mais amedrontadoras quando o cão acaba sentado de costas para o proprietário ou outro cão.
Este é um sinal bem observado nos shelties.

Andar em curva
Este é um sinal freqüentemente usado como um sinal de apaziguamento.

outros sinais 
sorrir
lamber a boca
abanar ao rabo -
urinar em si mesmo
deixar os ouvidos encostados na cabeça
deitar com a barriga contra o chão
bater os dentes


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Socialização com/a diferentes sons (video)

Como já foi referido a sociabilização tem uma enorme importância no desenvolvimento correcto dos cães aqui esta uma (das muitas) maneiras seguras de as realizar

A Zara (golden retriever com 12 semanas) socializa com diferentes tipos de sons (natureza, pessoas, electrodomésticos, animais, transportes, etc.). Fica o vídeo (liguem o som…).

Este é um exercício que eu acho que é fácil de praticar em casa, que é um ambiente controlado, os barulhos devem começar por ser baixos e depois ao longo do tempo irem aumentando de intensidade.

Autor do video: Carlos Costa
Fonte: itsallaboutdogsforum.net

terça-feira, 24 de julho de 2012

Early Neurological Stimulation (Estimulação neurológica precoce)



Os militares dos EUA realizaram estudos sobre o crescimento cachorros, assim descobriram que realizando certos exercícios com os cachorros durante o período do rapido crescimento neurológico, entre o terceiro e décimo sexto dia de vida dos cachorros aumentariam o desempenho dos cachorros na sua vida adulta. Assim desenvolveram um programa chamado o programa Bio Sensor composto por 5 exercícios que deve ser feito uma vez por dia. 
Eles descobriram que os cachorros não só eram capazes de lidar melhor com situações stressantes, e resolver problemas melhor do que outros cachorros, mas estavam fisicamente mais saudáveis, com melhor desempenho cardiovascular, sistemas imunológicos mais fortes, glândulas supra-renais e batimentos cardíacos.

Os exercícios só devem ser repetido uma vez por dia, como o objectivo é adicionar stresse leve. Realizado mais de uma vez, poderia ter o efeito inverso sobre os filhotes o que pode ser esmagador.

Manipulação natural também deve ser uma grande parte dariação dos cachorros , e estes exercícios não são um substituto para isso!

Esses exercícios devem ser naturalmente acompanhados por enriquecimento ambiental e socialização ao logo do crescimento.


Graças ao Dr. Carmen Battaglia, que publicou um artigo sobre este assunto, muitos criadores começaram a implementar a estimulação neurológica no início dos seus programas de reprodução.


TRATA-SE DE UM VÍDEO NÃO pretende promover a REPRODUÇÃO DE CÃES DE MANEIRA ALGUMA!

Obrigado a Diva por trabalhar com os seus cachorros no filme.

Estes cachorros tinham 16 dias de idade quando foi gravado o video

Aqui esta o artigo em Ingles que explica os exercicios em maior detalhe Estimulação Precoce e Neurológica Dr. Carmen Battaglia  

Este texto foi traduzido por mim do video no Youtube por isso pode não estar a 100% mas acho que dá para perceber


domingo, 22 de julho de 2012

Animais de Companhia na Via Pública

Como com o calor agora toda a gente decide ir passear os seus amigos ao pé da praia no campo e tudo mais, o que eu acho muito bem :)
Achei por bem informar sobre as regras descritas na lei para os cães na via publica.

Animais de Companhia na Via Pública (Decreto-lei nº 314/2003 de 17 de Dez)

Coleira ou Peitoral

É obrigatório o uso por todos os cães e gatos que circulem na via ou lugar públicos de coleira ou peitoral, no qual deve estar colocada, por qualquer forma, o nome e morada ou telefone do detentor (art. 7º do Decreto-lei nº 314/2003 de 17 de Dez).

Trela ou Açaime

É proibida a presença na via ou lugar públicos de cães sem estarem acompanhados pelo detentor, e sem açaimo funcional ( "O açaimo deve ser absolutamente funcional, impedindo o cão de comer ou morder; caso contrário considera-se, para todos os efeitos, o cão como não açaimado." Esta parte, a vermelho, explicaram-me não sei se estará completamente correcta), excepto quando conduzidos à trela, em provas e treinos ou, tratando-se de animais utilizados na caça, durante os actos venatórios

No caso de cães perigosos ou potencialmente perigosos, para além do açaime previsto no número anterior, os animais devem ainda circular com os meios de contenção que forem determinados por legislação especial.
 (art. 7º do Decreto-lei nº 314/2003 de 17 de Dez).

Locais próprios
As câmaras municipais, no âmbito das suas competências, podem criar zonas ou locais próprios para a permanência e circulação de cães e gatos, estabelecendo as condições em que esta se pode fazer sem os meios de contenção previstos neste artigo.


Vigilância
O detentor do animal tem o dever de o vigiar, de forma a evitar que este ponha em risco a vida ou integridade física de outras pessoas e animais (art. 6º do Decreto-lei nº 315/2003 de 17 de Dez).
     
Responsabilidade por danos causados/ Segurança

O dono ou detentor de animais de companhia que causem ferimentos, lesões ou danos materiais a terceiros ou à sua propriedade será responsável pelas despesas decorrentes, nomeadamente as resultantes de tratamentos médicos, sem prejuízo de outras eventuais responsabilidades cíveis ou criminais. (art. 29º do anexo da portaria nº 81/2002 de 24 de Jan).
Os alojamentos devem assegurar que as espécies neles contidas não possam causar quaisquer riscos para a saúde e para a segurança de pessoas, outros animais e bens. (art. 15º do Decreto-lei nº 315/2003 de 17 de Dez).


Resumindo
Pelo que entendi todos os cães tem de andar na via publica com trela, se não andarem com trela devem usar açaime, os cães potencialmente perigosos devem andam com ambos com trela curta até 1m de comprimento e açaime. Estes devendo sempre ser conduzidos por um detentor maior de 16 anos acompanhado pela licença de detenção.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Animais em Apartamentos (Condomínios)


Ontem estive numa discussão acessa se era permitido ou não ter cães em apartamentos, e percebi que existia muita duvida a cerca do tema, até porque ouvi algumas pessoas a dizer que alguns condomínios não permitem e pronto então decidi arregaçar as mangas procurar na Internet e  informar-me e aqui vai:

Existem muitas pessoas que se vêm confrontadas com o facto de os administradores dos prédios pretenderem introduzir, no regulamento interno do condomínio, a proibição de animais nos apartamentos.
Esta tomada de posição não só contraria Direito adquiridos como também o direito consignado por lei quanto à permanência de animais em apartamentos.

Para além disso, trata-se de uma posição que interfere com o direito das pessoas no que se refere à sua vida particular e pior do que isso, trata-se de uma marginalização dos animais que pode e leva muitas vezes ao seu abandono, por falta de esclarecimento.

Para isso as pessoas deviam saber que:

Existe legislação que regulamenta as exigências quanto aos cuidados a ter com os animais nos apartamentos. Porém, não existe legislação que proíba as pessoas de os ter . A mais recente, portaria nº1427/2001 de 16 de Dezembro,define no seu art.º 1º alínea 2 -“ Sempre que sejam respeitadas as condições de salubridade e tranquilidade da vizinhança, podem ser alojados por apartamento até três cães ou 4 gatos adultos” -, ou seja até 4 animais.

O código civil considera os animais pertença (um bem ) das pessoa, tornando-as por eles responsáveis em todas as situações, logo, as pessoas não podem ser espoliadas dos seus pertences e ou bens por qualquer regulamento de condomínio sem fundamento plausível.
Quando é celebrado o contracto de promessa de compra e venda de um apartamento e ou aluguer deve o comprador ou o inquilino ser informado de que existe um regulamento que interdita o acesso a animais; regulamento que deve estar afixado no imóvel.

Qualquer regulamento feito à posterior ,não pode ser aplicado a quem já tem direitos adquiridos. O regulamento de condomínio só tem aplicação a partir da sua aprovação e desde que este seja aprovado por maioria, conforme lei do condómino. Mesmo assim, é discutível a sua validade porquanto não existe nenhuma lei que proíba a posse de animais, bem pelo contrário.
Este é também o parecer jurídico da DECO que passo a transcrever:
O art.º 1422.º do Código Civil, na enumeração que faz das limitações ao exercício dos direitos dos condóminos não refere qualquer restrição desta natureza.

Se precisar de mais informações pode contactar:
 info@lpda.pt ou através do telefone 214578413 de 2ª a 6ª feira das 16 às 18,30 departamento jurídico.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Faith – uma história incrível!


Faith – uma história incrível!
Esta cadelinha que nasceu apenas com três patas. Quando o filho de sua dona (Jude Stringfellow), a encontrou, ela ainda tinha uma das patas da frente, que logo teve que ser amputada, por estar atrofiada. Muitos veterinários a orientaram a sacrificar a pequenina e tão frágil cadelinha, pois afirmavam que ela jamais seria capaz de caminhar e ser independente...




Mas a dona tinha fé... E deu exatamente este nome à nova amiga: Faith! Decidida a não sacrificá-la, ensinou-a a caminhar sobre as duas patas de trás utilizando colheres cheias de pasta de amendoim, que a cadelinha adora! Hoje, vendo imagens e vídeos de Faith, podemos ver uma companheira fiel à dona e à família que a acolheu, tendo adaptado-se perfeitamente à sua condição física diferente. Ela caminha sozinha, cheira os ambientes, brinca, abana o rabo quando está feliz, como qualquer outro cão.

Mais um exemplo para nós, humanos. A superação e adaptação de Faith mostram com clareza que tudo é possível quando há perseverança e alegria de viver, de buscar aquilo que nos faz bem.


A história dela é levada a várias pessoas, inclusive para escolas que são visitadas pela dona com sua pequenina especial, onde todos ficam comovidos com a alegria e independência de Faith mesmo diante de sua diferença.


Sim, ela nos faz pensar. Como me disse uma veterinária certa vez: os cães são um exemplo para os humanos na medida em que não sentem pena de si próprios, por pior que seja sua situação. Isso os faz viver bem e com qualidade mesmo diante das mais dolorosas realidades...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Nunca deixem o vosso cão no carro ao calor!! (video)

Por causa do dia de calor que se fez sentir aqui hoje lembrei-me de postar este video!
Por favor NUNCA NUNCA nem por 5 minutos que sejam deixem os vossos cães dentro de um carrro no calor. Nem na sombra muito menos ao sol. Vejam o que este veterinário fez e entendam.

"95ºF são 35ºC
105ºF são 40,5ºC
115ºF são 46,1ºC
122ºF são 50ºC
Eles não transpiram nem dissipam calor como nós!!!"



P.s: Eu não me lembro onde vi este post, se dps me lembrar ponho aqui a fonte.


sábado, 14 de julho de 2012

"Criação extrema de cães"

Estou a postar este video, por causa de uma questão que me coloco a mim mesmo será que pela nossa procura por um melhor exemplar " mais bonito, perfeição" da raça não estamos a estraga-la? a torna-la disfuncional? A criar problemas a um animal que não precisava deles?



Será que "o homem" não estará aqui portanto como que a brincar de Deus: "Uma cabeça um pouco mais pequena, umas patas um pouco mais curtas, e umas orelhas engraçadas". Hoje em dia existe uma autêntica indústria canina dedicada à criação de cães, que (dis)forma os cães conforme as intenções e exigências humanas.


E sim para mim as consequências desta (re)criação extrema e irresponsável para os cães são avultadas.


P.S: o video esta em inglês mas quem vier pelas imagens vai perceber as diferenças entre os cães antigamente e como estão agora...

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Socialização


O que é a socialização?

Socialização pode ser descrito como o processo pelo qual um animal aprende a reconhecer e interagir com a sua própria espécie (outros cães) e outras espécies (humanos, pessoas, etc..), e se acostuma e desensitiza a factores ambientais, de forma a ignorá-los. Isto inclui estímulos visuais, auditivose tácteis tais como trovoadas, campainhas, aspiradores, ruas movimentadas, escadas, tipos de chão (azulejo versus alcatifa), para nomear alguns A socialização também ajuda a que o cão aprenda a comunicar efectivamente, com a sua espécie (outros cães) e com os outros.

Porque é que preciso que o meu cão seja socializado?

Socialização é essencial para garantir que os cães cresçam com um temperamento equilibrado. Ajuda-os a lidar com novas situações que se apresentam no futuro e ajuda-os com uma variedade de pessoas e experiências dentro do seu ambiente. Ajuda, portanto a prevenir o aparecimento de problemas tais como nervosismo, medo e agressão.

Como é que posso garantir que o meu cão seja suficientemente socializado?

A socialização começa no criador. Assim que tiver o cachorro em casa deverá implementar o seu próprio programa de socialização expondo o seu cão ao mais variado espectro de experiências e encontros positivos. Esta exposição deverá começar imediatamente e ser o mais diversa possível. Deverá continuar idealmente durante a vida do cão mas intensificar-se durante a 8ª e a 13ª semana que é o período máximo de socialização, durante o qual um cachorro absorve as experiências, ao passo que após esse período um cão terá a tendência a reagir aos estímulos aos invés de apenas absorvê-los.

Durante a 8ª e a 13ª semana a maioria das cachorros não deverá sair de casa porque ainda não completaram as vacinas e podem contrair doenças; mas isso não quer dizer que não pode socializar o seu cachorro. Seja criativo e traga o máximo de pessoas a casa para que o cachorro se socialize às mesmas, passeie com o seu cachorro ao colo  (se conseguir andar com ele ao colo, senão leve-o a dar uma volta de carro!), e deixe que as pessoas façam festas ao seu cachorro – provavelmente terá que parar muitas vezes, porque ninguém resiste a um cachorro - socialize-o com outros cães em sua casa, desde que conheça os outros cães e estes estejam vacinados e sejam amigáveis, não existe perigo nenhum.

Uma outra forma excelente de socializar o seu cachorro é levá-lo a aulas de socialização de cachorros, dadas por treinadores qualificados. Estas aulas normalmente são dadas em ambientes controlados e seguros para o seu cachorro, onde este será exposto a outros cachorros, brincar com eles, com outras pessoas e novos ambientes. Estas aulas também ensinam o dono a lidar com o cachorro nas mais diversas situações, tais como o que fazer quando ele mordisca, o que fazer quando ele salta, como ensinar a fazer as necessidades no local correcto,e etc.

Quer dizer que se eu socializar o meu cachorro correctamente ele será perfeito?

Existem outros factores que irão influenciar a personalidade do seu cão, tais como a criação, temperamento dos pais, a dieta alimentar, genética, etc.. no entanto a socialização é dos factores mais importantes, senão mesmo o mais importante, para dar ao seu cachorro aquilo que ele precisa para poder lidar melhor com as diversas situações.

Apesar de um cachorro medroso, poder sempre ser um cachorro medroso, se este for socializado correctamente, a forma como ele no futuro lida com as diversas situações será mais fácil e um desafio menor, do que se não for socializado. Como tal quer o seu cachorro tenha tendência para ser corajoso, medroso, tímido ou destemido a socialização trará dele, sempre o melhor e irá tornar essas características uma vantagem no futuro.


Escrito por:
Claudia Estanislau
Its All About Dogs

terça-feira, 10 de julho de 2012

Melhor maneira de transportar o seu animal

Com o aproximar das ferias, muita gente vai de viagem com o seu companheiro (e quem não o faz havia de o fazer, pois é uma oportunidade única), por isso decidi por este video para decidirem qual será a melhor maneira de realizarem o transporte no vosso carro.

O video não esta em Português mas dá para perceber, 



Fonte: http://www.doogweb.es/2012/06/12/viajar-en-coche-con-perros-metodos-seguros-video/
E um muito obrigado ao João Pedro da escola mania dos caes por me mostrar o video.

domingo, 8 de julho de 2012

Que coleira devo usar no meu cão?


Presentemente existem muitas coleiras e trelas no mercado. Quando temos um cão a escolha da coleira e trela a usar são essenciais. As preocupações com a escolha estendem-se desde o aspecto estético ao mais importante aspecto funcional das mesmas.
Este artigo irá focar os diferentes tipos de coleiras e trelas que existem à escolha, como funcionam e quais as suas particularidades para que possam fazer uma escolha informada e consciente da que será melhor para o vosso cão.

Porque é que os cães puxam?
Existem 3 considerações a ter quando pensamos nos porquês dos nossos cães puxarem nas trelas:

1. Os cães detêm um reflexo condicionado que os leva a exercer força oposta aquela aplicada por uma coleira ou peitoral, sendo assim quando os cães sentem uma coleira no pescoço e esta fica tensa, eles têm tendência natural de exercer força na direcção oposta.

2. Outro facto é a velocidade à qual um cão viaja. Se observarem um cão a caminhar a passo normal, verão que estes viajam muito mais depressa do que nós. Isto leva a que quando colocamos uma coleira e trela num cão e começamos a caminhar, este tem tendência a ir sempre um pouco à frente e puxar, visto que nós andamos bem mais devagar do que eles.

3. O terceiro motivo e talvez o mais curioso é que nós treinamos muito eficazmente os nossos cães a puxarem na trela. O cão é colocado na trela e o passeio começa, o cão puxa na trela, e a nossa tendência é caminhar enquanto o cão puxa. Por cada passo que damos com o cão a puxar na trela, estamos a ensiná-lo que puxar na trela é eficaz para poder caminhar para a frente. O reforço positivo é a oportunidade de caminhar enquanto puxa. O cão aprende na realidade que para se deslocar tem que puxar na trela.

Coleira e trela normais (cabedal, corda ou tecido)

As coleiras normais são as mais escolhidas, principalmente para cachorros. Quando as colocamos no cachorro ou num cão que nunca tenha usado antes uma trela, muitos sentem-se bastante desconfortáveis. Esta reacção é habitual, existem formas de acostumar gradualmente o cão à coleira, mas normalmente os cães associam rapidamente as coleiras a um passeio na rua, e estas passam a ser algo que eles adoram. 

As coleiras ditas normais são incómodas para cães que puxam muito na trela, cães médio e ou grandes. 

Não permitem um bom controle do cão, eles próprio esganam-se na coleira muitas vezes tossindo, permite que os cães façam força de tal forma que facilmente nos podemos magoar ou perder o equilíbrio principalmente se forem cães de porte médio a grande. Como tal estas coleiras são mais apropriadas em cães que já saibam caminhar sem puxar ou em cachorros, desde que comece desde logo a ensinar o cão como deve caminhar com uma trela.

Peitoral

Peitorais permitem segurar o cão melhor do que uma trela normal. No entanto, tal como as coleiras normais, peitorais permitem e incitam o cão a puxar na medida em que oferecem resistência por uma área alargada. Peitorais podem ser úteis em cães de porte pequeno que não incomodem quando puxem, evitando que estes se esganem e se magoem. Se tem um cão de porte médio ou grande o peitoral não será uma boa opção, até que ele aprenda a caminhar sem puxar.

Halti e Gentle Leader

Haltis e Gentle Leaders são um tipo de trela que funcionam como as trelas dos cavalos. São colocadas no focinho do cão e este é controlado pela cabeça. Se o cão puxa automaticamente a cabeça vira em direcção ao dono, ficando o cão de frente para nós. Existem cães que aprendem a puxar com estas coleiras, mantendo a cabeça baixa e esticando o focinho para a frente, mas são excepções, em regra, estas coleiras são extremamente eficazes em permitir um passeio sem puxões ou problemas de maior mesmo com cães de porte grande habituados a puxar muito.
A maior desvantagem do Halti ou Gentle Leader é que requerem um acondicionamento maior do que uma trela normal. Os Haltis ou Gentle Leaders como são colocadas à volta do focinho são desconfortáveis no início e levam os cães a esfregar o focinho no chão, ou nas pernas das pessoas na tentativa de os retirarem. O acondicionamento deve portanto ser feito gradualmente, associando a trela a algo positivo, em sessões curtas e colocando passo a passo a coleira até que o cão esteja habituado. Se colocar a coleira e fôr para a rua sem adequadamente condicionar o cão à coleira, este muito provavelmente irá debater-se com a coleira e tornar o passeio um martírio.
Estas coleiras são muitas vezes confundidas com mordaças por serem colocadas à volta do focinho, no entanto elas não mantêm o focinho fechado, permitindo que o cão exerça todas as actividades como arfar (mantendo a temperatura regulada), beber, ladrar e comer, sem restrições. 

Lupi e Halti Harness
A Lupi e Halti Harness são um tipo de coleiras que são colocadas e se assemelham em aspecto aos peitorais convencionais. A diferença é que ambas estas coleiras exercem dois pontos de pressão fulcrais nos cães, um no peito e outro nas costas. Estes dois pontos ao serem pressionados evitam que os cães puxem.
A diferença entre uma e outra é que uma Halti Harness requer uma trela com encaixe duplo, isto é, uma trela que clipe na argola do peito e na argola das costas, ou duas trelas.


Já a Lupi foi desenhada de forma a que só tenhamos que clipar numa argola, a das costas, tal qual um peitoral. Estas duas coleiras, não incitam a que o cão puxe, tornam os passeios muito mais fáceis e os cães muito mais calmos e menos propensos a puxarem, para além de que permitem controlar facilmente cães com força ou de tamanho grande.

Relativamente às Haltis ou Gentle Leaders, estas coleiras não precisam de um acondicionamento às mesmas sendo que podem ser colocadas imediatamente que a maioria dos cães não se sente incomodado pelas mesmas.



Sporn Halter





Peitoral Easy Walk (EW)

O Peitoral:
Tem uma tira na escapula e uma nas costelas que formam uma linha vertical atras das patas dianteiras e outra no peito acima da articulação dos ombros e um aro em D na tira peitoral onde deve ser presa a guia.

Ao contrário dos peitorais comuns que estimulam o peludo a tracionar e ficar “de pé” nas patas traseiras, o EW desestimula essas reações devido a guia ir trela na frente do cão e a tira fazer pressão nos músculos peitorais. O modo de usar é basicamente mesmo da GL mas não serve como ferramenta de adestramento


Estranguladoras ou Enforcadoras

Estranguladoras ou enforcadoras são coleiras com aneis de metal que deverão ser colocadas no cão de forma a apertarem quando são esticadas.

Estas coleiras funcionam através da aplicação de castigo positivo e reforço negativo, isto é, a aplicação de um esticão na coleira no momento em que o puxa (castigo positivo) causa dor, desconforto, bloqueia a passagem do ar, fazendo com que o cão pare imediatamente de puxar. Quando o cão pára de puxar, a coleira relaxa no pescoço do mesmo (reforço negativo), o cão aprende então que quando puxa algo de negativo acontece e quando não puxa evita a aplicação de um castigo. O cão não puxa para evitar ser castigado.
Estas coleiras podem ser eficazes, no entanto é extremamente difícil usá-las correctamente e existem várias desvantagens no uso das mesmas:

O castigo (a aplicação do esticão na trela quando o cão puxa) tem que ser suficientemente forte para ser eficaz. Se a coleira não causar dor, transtorno, medo ou desconforto esta não será eficaz e o cão continuará a puxar porque a consequência não é suficientemente forte para o fazer parar.

Em contrapartida se aplicarmos um esticão com força a mais corremos o risco de causar danos irreparáveis na traqueia do cão, corremos o risco de abusar do cão aplicando um castigo desproporcional ao comportamento em questão, fazendo com que o cão desenvolva agressão defensiva, medo. ansiedade ou vários outros problemas.

Corremos também o risco da associação que o cão faz ao castigo não ser aquela que esperamos. 
Imagine o cão que vai na rua e vê uma criança no outro lado da rua ao longe. O cão puxa enquanto foca a sua atenção na criança. O dono aplica o castigo com o intuito de fazer o cão parar de puxar, o cão associa o desconforto e/ou dor à criança e não ao facto de estar a puxar. Muito rapidamente criamos um cão a ser agressivo/reactivo a crianças. Por este motivo existem tantos cães reactivos de trela, que ladram e rosnam a estímulos aos quais reagem pacificamente quando estão soltos. É impossível saber exactamente a que é que o cão está a aliar o castigo que está a ser aplicado, principalmente quando o usamos em ambientes tão ricos em estímulos como passeios na rua.

O cão alia a aplicação do castigo ao dono, pelo que isto constitui uma forma de tornar a relação entre dono e cão uma baseada no medo e na aversividade na qual o cão começa a recear a imprevisibilidade do dono na aplicação de castigos e punições. 

O cão aprende que sem a estranguladora as punições não são aplicadas e muitos cães, têm que usar para sempre estranguladoras. Se colocar uma coleira normal no seu cão ele rapidamente começará a puxar. Quem treina um cão com estranguladora, terá que a usar para sempre no cão.

Muitos cães desenvolvem resistência à dor o que leva a que para que a coleira continue a ser eficaz o dono tenha que aplicar esticões cada vez mais fortes, podendo chegar a danificar gravemente a traqueia do cão ou a causar danos na zona da coluna como documentado num estudo feito em 1992 na Suécia, no qual se estipulou que 91% dos cães que apresentam lesões na coluna foram submetidos a esticões com estranguladoras e têm um longo historial de puxar na trela.

Coleiras de Bicos

Coleiras de bicos, são coleiras constituída por bicos de metal enviosados que deverão estar virados para dentro pressionando o pescoço do cão quando este puxa.

As coleiras de bicos operam tal como as estranguladoras através da aplicação de reforço negativo e castigo positivo, isto é, funcionam através da aplicação de punições e aversivos.Em comparação com as estranguladoras as coleiras de bicos não causam tantos danos nas traqueias dos cães sendo por isso mais seguras nesse aspecto, sendo que aplicam dor e desconforto em maior intensidade.

No entanto, tal como as coleiras estranguladoras, as coleiras de bicos, partilham os mesmos problemas que as anteriores, sendo que o cão terá que usar uma coleira de bicos para o resto da vida, porque no momento que esta fôr retirada o cão deixa de ser “obediente” (a aplicação do castigo deixa de ser possível). Coleiras de bicos são também perigosas no sentido que se um cão se assusta e puxa com força a mais, estes poderão causar dano substancial na pele do pescoço do cão. Em muitos países a venda ao público de coleiras de bicos e coleiras enforcadoras é proibida como na Austrália, por exemplo, onde estas são consideradas perigosas e um instrumento que facilmente causa dano considerável ao cão.

Para se usar tanto uma estranguladora como uma coleira de bicos, é necessário um conhecimento muito exacto de como estas operam, quais as consequências do uso das mesmas e que os donos sejam informados que efeitos colaterais tais como: medo, agressão, frustração,. etc.. se podem desenvolver graças ao uso das mesmas. Como é impossível saber com exactidão qual a intensidade perfeita para aplicar um puxão (pode variar de cão para cão e conforme o contexto), e como é muito difícil aplicar um puxão na altura exacta de forma a evitar associações erradas por parte do cão, e dada a existência de outros métodos de ensino eficazes e menos intrusivos como reforço positivo no qual o cão aprende a caminhar na trela sem riscos de desenvolver problemas comportamentais ou deteriorar a sua relação com o dono, estas coleiras são desaconselhadas por muitos treinadores experientes e por algumas das entidade de protecção, treino e comportamento animal  mais conhecidas a nível mundial, tais como: RSPCA, APDT, AHS, AVSA, SFPCA,etc..etc..

Das coleiras acima nenhuma tem como intuito ensinar o cão a não puxar na trela, estão apenas desenhadas para facilitar os passeios. Escolha aquela que melhor se adequa a si e ao seu cão e contacte um treinador positivo para aprender como ensinar o cão a não puxar na trela através do uso de reforço positivo. Quando o cão aprende através de reforço positivo, a trela torna-se um instrumento de segurança para que possa circular com o seu cão pela rua sem perigo e não um instrumento de ensino.

Maior parte do texto
Escrito por:
Claudia Estanislau
Its All About Dogs 

Fonte: its all about dogs forum.net

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Regras do Shaping



Segundo Karen Prior, existem dez regras para efectuar shaping, seja em que animal for, incluindo o ser humano. Estas regras vêm da psicologia e da sua experiência como treinadora, mãe, etc., e são:

1- Aumente o critério por degraus pequenos o suficiente para que o sujeito tenha uma hipótese genuina de chegar ao reforço;

2- Treine um aspecto de qualquer comportamento particular de cada vez, não tente moldar através de dois critérios simultaneamente;

3- Durante a moldagem reforce o sujeito através de uma escala variável de reforço antes de aumentar o critério;

4- Quando introduz um novo critério, ou um novo aspecto em determinada habilidade, diminua temporariamente a exigência em relação aos aspectos anteriormente aprendidos;

5- Mantenha-se sempre um passo à frente do sujeito: Planeie o programa de shaping completamente para, caso o sujeito faça um progresso inesperado saiba o que reforçar a seguir;

6- Não mude de treinador a meio do shaping, podem haver vários treinadores por sujeito mas cada treinador deve treinar completamente cada comportamento;

7- Se um trabalho de moldagem não está a progredir, mude de procedimento, existem muitas maneiras de obter o mesmo comportamento;

8- Não termine uma sessão de shaping abruptamente, e sem aviso, representa um castigo para o sujeito (marque o final das sessões com uma palavra, ex: já está);

9- Se o comportamente se deteriora, volte ao inicio, reveja todos os passos do processo de shaping com uma sére de reforços fáceis para o sujeito;

10- Acabe cada sessão em nota alta, se possivel, ou seja, quando o sujeito ainda está motivado e obteve boas respostas.

Fonte:bomcaopanheiro.blogspot.pt

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Cães na praia: o que diz a legislação

Cada vez existe mais gente que implica por tudo e por nada, parece que nunca estão bem com a vida que tem. E por isso acho importante os donos dos cães saberem bem os seus direitos e deveres e acho que nesta altura nada melhor do que saber a legislação em relação a cães na praia :)

Nesta altura do ano, são sempre mais do que muitas as dúvidas se podemos (ou não) levar o cão à praia. A resposta varia de praia para praia. Por isso, seguem os devidos esclarecimentos:
"Primeiro há que definir as praias em dois grandes grupos: praias concessionadas e não concessionadas. Nas primeiras existe uma entidade responsável pela praia e pelas condições que esta apresenta aos seus utentes durante toda a época balnear. Neste caso o concessionário tem de corresponder a determinada legislação (obrigatoriedade de existência de balneários, vigilância, restauração, etc) e é fiscalizado pela Polícia Marítima, autoridade encarregue de todas as praias deste tipo. Nas praias não concessionadas, tal como o próprio nome indica, não existe uma atribuição de concessão durante a época balnear (praias selvagens) e a responsabilidade é da câmara municipal correspondente sendo o órgão de fiscalização a Polícia Municipal.

Caso a praia seja concessionada mas fluvial ou lacustre (lago) os responsáveis são igualmente a câmara municipal e o órgão fiscalizador a Polícia Municipal.

Feita esta distinção e passando ao que interessa, os nossos animais:

- Não podem, sob circunstância alguma frequentar as praias concessionadas durante a época balnear, sejam elas marítimas, fluviais ou lacustres, com excepção dos abrangidos pelo Decreto-Lei nº 74/2007 do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, (DR nº 61, 1ª série) que consagra o direito de acesso das pessoas com deficiência acompanhadas de Cães de Assistência a locais, transportes e estabelecimentos de acesso público. 

- Podem frequentar qualquer praia não concessionada, seja ela marítima fluvial ou lacustre, durante todo o ano, desde que não haja sinalização com indicações em contrário providenciada pela respectiva câmara municipal.

Quando às autoridades fiscalizadoras, quem pode passar a multa?
Se se encontrar em transgressão permanecendo com o seu cão numa praia marítima concessionada a responsabilidade da autuação é da Polícia Marítima. Por outro lado, para que o cão seja removido da praia será necessário recorrer à Polícia Municipal acompanhada do Médico Veterinário Municipal. Poderá haver também intervenção das Equipas de Fiscalização do SEPNA (Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana) que actua normalmente caso haja uma denúncia da infracção. Além destes serviços existem ainda as autoridades locais que, embora não sejam responsáveis pelas praias especificamente, são-no pela manutenção da ordem pública e poderão também intervir no caso de uma transgressão deste tipo autuando o infractor ou chamando a sua atenção. Resumindo, se estiver numa praia concessionada com o seu cão durante a época balnear qualquer força policial poderá dirigir-se a si e aconselhá-lo a sair ou autuá-lo. 
Conforme a zona costeira o valor da multas pode ser diferente. Por exemplo na zona que abrange as praias de Cascais até Peniche pode variar entre os 55 e os 550 euros.

A que período corresponde a época balnear?
A época balnear tem decorrido de 1 de Junho a 30 de Setembro mas pode haver excepções. A Lei n.º 44/2004, de 19 de Agosto, define o regime jurídico da assistência nos locais destinados a banhistas visando a garantia de segurança destes nas praias marítimas, fluviais e lacustres, reconhecidas como adequadas para a prática de banhos, e determina:

- A época balnear pode ser definida para cada praia de banhos em função das condições climatéricas e das características geofísicas de cada zona ou local, das tendências de frequência dos banhistas e dos interesses sociais ou ambientais próprios da localização; 

- A época balnear é fixada por portaria, sob proposta das autarquias, e após análise prévia de harmonização e procedência técnica por parte da administração; 

- Na ausência de proposta a época balnear decorre entre 1 de Junho e 30 de Setembro de cada ano.

A época balnear varia então conforme a praia pelo que, se quiser informar-se, deverá contactar a autarquia local."
Fonte da informação:animalia.pt

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Recapitular

Bom dia, bom dia Alegria....

Há quem diga que se deve começar um mês a espalhar felicidade para termos um mês divinal :) não sei se será bem assim mas decidi experimentar :)

Então este fim de semana decidi experimentar os exercicos de timming com o clicker que a Raquel do Happy Dog = Happy Friend, colocou lá e posso-vos dizer que me diverti imenso a fazê-los, e concordo com a Raquel quando diz que devia parecer um maluquinho a fazê-los xD

A outra coisa que fiz foi "comprar" livros, isto é fui busca-los a fnac que já os tinha encomendado a algum tempo, fiquei radiante quando recebi a mensagem para os ir buscar, os livros foram:

"the culture clash","Don't shoot the dog","Behavior Adjustment Training" e " Talking Sheepdogs". Agora só tenho de arranjar tempo para os ler, só espero não me desleixar nos exames para os ler, o que não é muito difícil de acontecer...


Agora que me ponho a pensar, eu sempre achei que estava algo errado na maneira que existia de treinar os cães em geral, algo não fazia sentido para mim era algo difícil de explicar. porque se tinha de aleijar para ensinar?. Acho que posso agradecer a organização de um seminario em Viseu a que fui este ano, onde estava do Fernando Silva da Educacão e me mostrou uma perspectiva totalmente diferente de treino canino agora com livros, blogs e foruns acho que mudei a minha maneira de ver as coisas, o difícil agora e tentar mudar  as mentalidades de algumas pessoas a minha volta, mas com " tempo, paciência e persistência" tudo se consegue.

Quanto a gatinha cá de casa, já faz minimamente o toca, o que já acho muito bom tanto para mim como para ela, vou tentar fazer uns vídeos para por assim sabem que estou a dizer a verdade, pois muita gente diz que treinar gatos é impossivel, mas desde que vi treinar galinhas acredito-me que é possivel treinar todos os animais ( isto sem ofender as galinhas é claro) xD


Continuação de um óptimo dia para todos :)