"Podemos muito bem perguntar-nos: o que seria do homem sem os animais? Mas não o contrário: o que seria dos animais sem o homem?"Hebbel , Christian





quinta-feira, 31 de maio de 2012

O canil e a ninhada


O canil deverá estar com aspecto limpo. O mesmo se pode dizer dos progenitores. Devem apresentar-se bem cuidados. É normal a mãe estar magra se teve crias á pouco tempo e se tudo correr normalmente esta deverá recuperar o peso em algumas semanas.

Também é normais os cães adultos ladrarem a estranhos, mas deveremos estar bastante atentos a eventuais sinais de medo ou fracos nervos. Rosnar ou eriçar os pêlos do dorso é muitas vezes uma forma de mostrar que o cão não está confortável com a situação e poderá ser um sinal de temperamento medroso.

A ninhada deverá aproximar-se entusiasticamente do estranho. Se alguma das crias ficar refugiada a um canto, poderá ser um sinal de fracos nervos e de medo de situações novas.

O normal será o cachorro ser adquirido cerca das 8 semanas de vida. Se o criador o mantém muito mais tempo que isso consigo poderá ser uma situação a averiguar. Se o criador forçar uma saída do cachorro antes das 8 semanas também é um mau indicio e deverá afastar-se deste tipo de situações.

Se o cão conviver sempre com cães até aos 3 a 4 meses numa base muito regular poderá começar a olhar para os cães como mais divertidos que as pessoas e será difícil de criar uma correcta ligação ao dono, sobretudo se este procura fazer treino/desporto sério com o seu cão. Esta é, no entanto, uma questão bastante delicada e controversa. Por um lado queremos que o cão olhe para nós como a coisa mais interessante que existe e que nos considere interessante em todas as situações do dia-a-dia, para o podermos controlar. Por outro lado, ninguém quer ter um cão anti-social que demonstra agressividade com outros cães. Devemos adequar cada situação àquilo que pretendemos do cão e aprofundar a questão da sociabilização.

Uma última recomendação em relação à ninhada tem a ver com a uniformidade. É normal ocorrerem diferenças de tamanho e temperamento entre os cães, mas numa ninhada bem pensada e planeada essas diferenças deverão ser reduzidas.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Anúncios de venda de cães: Dicas para reconhecer burlas


Este post, vem como complemento ao anterior, e tenta ajudar pessoas que querem comprar um cão a procurar um bom criador :)

O anúncios de venda de cães são utilizadores tanto por bons como maus criadores. Não é possível escolher um bom criador baseado apenas no anúncio, mas é pelo menos possível afastar os piores.

Saber o que um criador conscencioso tenta transmitir nos anúncios e quais os requisitos mínimos que deve exigir ao comprar um cachorro são passos firmes em direcção a uma boa compra. Muitos dos maus criadores conseguem-se reconhecer através de frases estranhas que publicam nos seus anúncios.

Evitar anúncios com as seguintes frases:

“Ninhada sem displasia”/ “Ninhada com testes feitos”

Os testes a doenças genéticas são feitos aos progenitores e não à ninhada. Os cachorros são ainda demasiado jovens para realizar qualquer teste. Para além disso, um criador responsável sabe que não pode assegurar que o cachorro não vai desenvolver displasias, pois embora numa criação responsável o risco seja menor, existe sempre essa possibilidade. O que o criador conscencioso pode fazer é garantir a devolução do dinheiro/troca por outro cachorro, caso o cão venha a desenvolver doenças genéticas.

“Envio por correio”

Não aceite cães que sejam enviados por correio. Verifique sempre as condições em que os cães são mantidos, pois caso contrário arrisca-se a receber o que não encomendou.

“Variante mini

Estude a raça que pretende e os intervalos de altura permitidos pelo estalão. Muitas vezes os vendedores anunciam variantes que não existem, como por exemplo Yorkshire Terrier Miniatura ou Chihuahua Miniatura. Isto mostra que o criador não tem conhecimentos sobre a raça que cria ou que está deliberadamente a criar cães com desvios ao padrão. Qualquer uma destas hipóteses não cumpre um requisito fundamental para se ser um bom criador que é o de tentar sempre aperfeiçoar a raça a que se dedica.

“Cor rara”

As cores raras nos cães referem-se muitas vezes a cores não permitidas pelo estalão da raça. Estas cores não são permitidas porque nos animais a cor da pelagem está muitas vezes associada a problemas de saúde, tais como surdez. Por exemplo, branco num Boxer não é cor rara, como muitas vezes este tipo de vendedores tenta fazer acreditar, mas sim de uma cor indesejável. 

“Puro, mas sem LOP/Pedigree”

Ninguém pode provar que um cão é puro sem o registo no Livro de Origens Português, LOP, ou pedigree. Acreditar que um cão é puro sem ver os papéis é o mesmo que acreditar num vendedor de carros que lhe assegura que o carro não é usado, mas não lhe mostra o conta-quilómetros.

“Cachorros bonitos, fofos, queridos...”

Os criadores sabem que o mais importante a transmitir num anúncio são outras informação para além do facto dos cachorros serem bonitos. Por vezes utilizar estes adjectivos serve para preencher um anúncio em que não há informação importante a dizer, tais como linhagem, despistes de saúde, etc.

O que procurar num anúncio

Os bons criadores procuram transmitir as informações mais importantes acerca da ninhada. Assim geralmente incluem:

Nome dos progenitores
Referência aos testes realizados pelos progenitores
Referência ao registo da ninhada no Clube Português de Canicultura (CPC) ou seja com LOP/Pedigree
Indicação do dia de nascimento da ninhada e disponibilidade de entrega somente a partir das 8 semanas após o nascimento
Forma de contacto para permitir visitas ao local
Outras informações como por exemplo cor e sexo dos cachorros podem também ser incluídas



Artigo retirado de:


5 exigências que deve fazer ao comprar um cão


1. Vacinação e desparasitação

Os cachorros têm de ser entregues aos donos desparasitados e com, pelo menos, a primeira vacina.

A desparasitação deve ser feita todos os meses nos cachorros até 6 aos meses e serve, não para eliminar pulgas ou carraças, mas sim parasitas internos, sendo as lombrigas os mais conhecidos. A presença de parasitas pode trazer graves problemas ao cachorro. Diarreias com sangue podem surgir num cachorro parasitado, fazendo com que o animal não consiga absorver grande parte dos nutrientes da comida que ingere, tornando-se cada vez mais fraco.

A primeira vacina deve ser dada por volta das 6 semanas, embora seja o veterinário a determinar a data mais indicada. É por volta desta altura que a imunidade dos cães dada pelo leite materno começa a desaparecer e é necessário protegê-lo através da administração de vacinas. Como os cães só devem ser entregues depois das 8 semanas, os cachorros devem já vir com a primeira vacina.

2. Exames de despistes a doenças genéticas

Displasia da anca, cotovelo e taras oculares são os testes mais comuns. Exames à tiróide podem também ser realizados. Estes testes são feitos nos progenitores que devem estar isentos de anomalias. Cachorros com progenitores com doenças genéticas têm uma maior probabilidade de mais tarde desenvolverem essas doenças.
3. Entrega a partir dos 2 meses

Os cachorros precisam da mãe e dos irmãos até às 8 semanas. Os cães que são privados deste convívio até aos 2 meses tornam-se animais mais instáveis do ponto de vista comportamental, mais nervosos, medrosos ou agressivos.  Em algumas raças esse tempo pode e deve ser alargado, principalmente em cães de raças pequenas.

4. Visita ao local / e os Progenitores

Não parta do princípio que todos os cães são mantidos em boas condições. Verifique o canil onde o cão é mantido fazendo uma visita ao local. Deve estar atento às condições higiene e conforto em que os cães são mantidos. Conhecendo os progenitores vai saber mais sobre os cachorros, e é importante saber condições de saúde e outras em que se encontra a progenitora.

5. Pedigree/LOP

Se vai gastar dinheiro com um cão, então aplique-o bem. Se pretende comprar um cão de determinada raça, não se fie na palavra dos vendedores, afinal também não o faz quando compra qualquer outra coisa. Exija um documento que comprove que o cão é puro. Esse documento é o pedigree do cão. Para cães nascidos em Portugal deve exigir o LOP. Só desta forma pode ter a certeza que o cão não resulta de um cruzamento entre cães de raças diferentes ou cães sem raça definida.



Se possível na entrega do cachorro, a ter em conta que o cachorro deve ser sempre acompanhado de alguma ração a que está habituado.


Informação retirada de:

terça-feira, 29 de maio de 2012

“After You Get Your Puppy”- Grátis



Como uma boa noticia nunca vem só Dr Ian Dunbar disponibiliza mais um livro de leitura obrigatória desta vez para quem já tem um cachorro!!

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Durante o mês de Janeiro a “Dog Star Daily” declarou Janeiro como “Mês de prevenção aos cães em canil” num esforço para aumentar a consciencialização dos donos sobre a importância do treino em cachorros. Como Dr Ian Dunbar costuma dizer “a maior parte dos cães em canis foram cachorros perfeitamente normais exibindo comportamentos típicos, mas a maior parte das vezes indesejáveis, quando cachorros”

Tire proveito desta oferta e faça o download do livro aqui :

“After You Get Your Puppy”

Por favor divulgue este link a todos os donos de cachorros que conhece.

Vamos tornar não só o mês de Janeiro mas todos os meses como meses de prevenção aos cães em canil.


Fonte: http://mundodecao.wordpress.com

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Estudo: Domesticação do cão deu vantagens ao Homem moderno sobre os Neandertais



Uma investigação recentemente publicada na revista American Scientist sugere que aquele que é considerado "o melhor amigo do Homem" era usado, no Paleolítico não só como auxiliar na caça mas também para o transporte de carcaças de animais mortos, permitindo aos humanos modernos dirigir a sua energia para outras atividades importantes como recoleção e a reprodução. A comunicação através do olhar terá sido fulcral no fortalecimento da parceria Homem-cão.

A antropóloga americana americana Pat Shipman, apresenta no número de maio-junho da revista American Scientist a sua “teoria” sobre a causa da extinção dos Neandertais na Europa 10 mil anos após a chegada dos humanos modernos provenientes de África.

Atualmente, existem várias teorias: umas defendem que o Homem moderno superou competitivamente o Homem de Neandertal, quer tenha sido através da sua capacidade de cooperação ou da avançada tecnologia; outras atribuem a responsabilidade pelo desaparecimento desta espécie de Hominídeo às Alterações Climáticas e em particular, ao aquecimento que tornou as paisagens mais áridas e o alimento, de que a espécie necessitava em grandes quantidades devido aos seus elevados requisitos energéticos, mais difícil de encontrar.

Um das teorias que identifica a coexistência com o Homem moderno como motivo do declínio que levou à extinção dos Neandertais defende a simples proliferação das suas populações levou a um domínio numérico que foi decisivo.

Agora, Pat Shipman desenvolve essa teoria introduzindo na equação um novo elemento – a domesticação do cão. Segundo esta antropóloga, o sucesso e proliferação do Homem moderno estão intimamente relacionados com o fenómeno da domesticação do cão.

Com efeito, a investigadora defende que o cão se terá tornado um aliado precioso do Homem, não só auxiliando na caça mas também no transporte das carcaças de animais mortos – os cães da altura eram animais corpulentos com um peso de mais de 30 kg e uma altura de mais de 60 cm - permitindo aos humanos modernos concentrar os seus esforços e energia noutras atividades importantes como a recoleção e a reprodução.

Dado este seu importante papel, Pat Shipman defende que o cão seria encarado como um parceiro vital, sendo alvo de “adoração” por parte dos humanos modernos, como revelam escavações arqueológicas como a de Predmnotí (República Checa), datando de há 27 mil anos, onde foram encontrados esqueletos de canídeos e simultaneamente dentes de cão perfurados, que seriam usados como ornamento.


Mas a investigadora americana vai mais longe e sugere que cooperação do Homem moderno com o cão, fomentou a aquisição de uma característica que distingue os humanos dos seus parentes, os primatas não humanos – a notória clara, que corresponde à parte branca, do olho.


Trata-se de uma característica que seria, à partida, desvantajosa se o Homem caçasse individualmente pois denunciaria a sua posição num meio envolvente escuro, como é a floresta.

No entanto, esta característica torna os olhos especialmente expressivos, por permitir seguir o movimento do olho algo que facilita a comunicação essencial para que possa haver cooperação (“hipótese do olho cooperativo”) não só entre os humanos mas também com os cães, que provaram ser tão eficientes como crianças humanas na manutenção do contacto ocular e no acompanhamento da movimentação do olhar.

Deste modo, é defendido que a parceria com o cão e evolução conjunta que tornou o Homem e o seu “melhor amigo” cada vez mais cúmplices, terá sido a fórmula do sucesso do Homem moderno e a sua grande vantagem na competição com os Neandertais.

Aceda ao artigo publicado na revista American Scientist aqui

Fontes: www.theatlantic.com e www.americanscientist.org


Retirado do site: http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Estudo-Domesticacao-do-cao-deu-vantagens-ao-Homem-moderno-sobre-os-Neandertais?bl=1







domingo, 27 de maio de 2012

Raça: Pastor Alemão

A segunda raça de que vou falar é do conhecido Pastor Alemão, desde pequeno que gosto dela quer seja por influencia do meu pai, quer da tv com series como "Rin tin tin", ou o "Rex o cão policia".É uma raça que nunca me deixo indiferente, seja pela sua beleza e porte seja por estar presente em tudo que é mundo canino.



O pastor alemão é o cão que mais emoções provoca em público. Usado pelas forças militares alemães nas duas Grandes Guerras foi odiado pelos aliados, proibido de entrar em alguns países e teve o nome trocado para Pastor Alsaciano ou Lobo da Alsácia. Felizmente, por suas qualidades de guarda, guia de cego, pastoreio, farejador, companheiro, cão policia e por estar presente em salvamentos de todas as catástrofes que atingem a humanidade, o pastor alemão mudou esta imagem. Hoje é a única raça de cães que está entre os três primeiros lugares em registros de cachorros em quase todos os países com cinofilia adiantada.

Historia e origem
Também conhecido por Lobo da Alsácia, ou Deutscher Shäferhund, a sua história perdeu-se um pouco na memória colectiva, sabendo-se apenas que a sua semelhança com o lobo da Idade do Bronze sugere a pertença a uma linhagem ancestral. Especula-se se será descendente dos cães pastores existentes por volta do séc. VII, ou ainda se derivará do cruzamento de cães pastor com lobos.

Com o passar dos séculos, foi surgindo a necessidade de estabelecer uma tipologia que fixasse os diferentes padrões de cães existentes, até porque a industrialização ditou o fim de algumas actividades (tais como a caça ou o pastoreio) que outrora foram a razão de ser da criação de alguns cães alemães.

Em 1891, aparece na Alemanha uma Sociedade chamada “Phylax” que pretende precisamente padronizar e tipificar as raças de cães alemães. Este grupo de entusiastas não se manteve unido mais de 4 anos, mas constituíram o ponto de partida para a consciencialização daquela necessidade.

A formação moderna da raça é atribuída a Rittmeister Von Stephanitz que se empenhou no início do séc. XX ao apuramento do seu temperamento e constituição. Nos cruzamentos que efectuou, utilizou cães pastor, nativos de diferentes províncias alemãs, e pretendeu sobretudo privilegiar a inteligência e utilidade neste cão. Em 1882, estes cães aparecem pela primeira vez numa exposição e, em 1899, Rittmeister envolve-se na criação de um clube para a raça - Verein fur deutsche Schaferhunde. Horand foi o primeiro cão a entrar em seu livro de registro com o número SZ1 e tornou-se assim o primeiro Pastor Alemão registrado.

Com a chegada da I Guerra Mundial, este criador pôde constatar o sucesso da sua estirpe, já que durante o conflito estes cães foram usados como mensageiros, em operações de salvamento e como cães de guarda pessoais. Ao contrário do que aconteceu com a maioria das raças, este conflito acabou por revelar-se positivo para a projecção deste cão, já que muitos soldados acabaram por levar alguns destes animais para casa.

Em 1913, surge nos EUA o German Shepherd Club of America e em 1919, o Kennel Club inglês concedeu à raça um registo individual. No entanto, esta estirpe adquire, por motivos políticos, outro nome: Lobo da Alsácia. Com o despontar da II Guerra Mundial, centenas de exemplares foram utilizados, não só para detectar minas, mas também para servir de mensageiros, guardas e sentinelas.

Após o período de guerra, a criação americana da raça começou a divergir do padrão típico alemão. Na Alemanha o “stock” destes cães diminui drasticamente, devido às mortes ocorridas durante o conflito e à falta de alimentos. Em 1949, começam a surgir nas exposições alemãs os primeiros exemplares com a qualidade a que outrora lhe era reconhecida.

A exportação da Alemanha para o Japão, Europa e América do Sul revelou-se promissora e, em 1977, foi-lhe retribuído o nome pelo qual o conhecemos hoje: Pastor Alemão.

Actualmente, este é um dos cães mais famosos em todo o mundo, reconhecimento atribuído justamente, não só pelas suas qualidade físicas mas também pelo seu carácter multifacetado e, acima de tudo, corajoso e fiel ao seu dono.

Temperamento
O Pastor Alemão é uma das raças mais completas que existe. Altamente inteligente, obediente, corajoso e responsável, este cão tem vindo a desempenhar com eficiência as mais variadas tarefas: desde guarda de rebanhos, a cão de guarda, de salvamento, de companhia, exposição, polícia, estrela de cinema, mensageiro, etc, etc. 

É altamente treinável, mas o seu apurado instinto de protecção pode torná-lo perigoso se interpretar mal alguma situação. Convém sempre que seja educado por pessoas experientes desde pequeno, de forma a tornar-se controlável em adulto.

Na sua relação com a família revela-se um amigo inesquecível: é sensível ao seu dono, calmo, mas presente. Lida bem com as crianças, mas não é muito compatível com outros animais de estimação (existem obviamente excepções).

Este Pastor agradece toda a atenção que lhe possa ser dispensada porque não é um animal distante e aprecia estar bem inserido no seio familiar.

Carácter e personalidade
O Cão de Pastor Alemão deve ser equilibrado, de nervos firmes, seguro de si mesmo, absolutamente sereno (excepto em situações de irritação ou excitantes), nobre, atento e dócil, e deve possuir espírito de luta e firmeza de carácter, para ser apto como cão de companhia, de guarda e de protecção. Vivo, alegre, leal, caracteriza-se pela franca capacidade de aprendizagem dotado de um incondicional gosto em obedecer, sendo estas as características que o convertem num cachorro de grande versatilidade com apreensão rápida.

Cores e características físicas
Aspecto geral
O Cão de Pastor alemão é de estrutura media, ligeiramente alongado, forte e boa musculatura, de ossos secos e estrutura geral firme.
Proporções importantes
A altura na cruz é de 60-65 cm. nos machos, e de 55-60 cm nas fêmeas. O comprimento do dorso é 10 a 17% maior que a altura na cruz.
Cabeça
Deve ter forma de cunha, proporcional com o tamanho do seu corpo (a sua largura deve ser aproximadamente de 40% da altura da cruz, sem ser tosca nem demasiado alongada), no seu aspecto geral é seca e moderadamente ampla entre as orelhas. Vista de lado e de frente, deve ter uma suave ondulação sem sulco central ou levemente marcado. A proporção entre a cara e a frente é de 50% a 50%. A parte superior da cabeça (vista de cima) desliza desde as orelhas até à ponta do focinho, com um declive moderado, chegando até à cara formando uma cunha. Tanto o maxilar superior como o maxilar inferior devem estar fortemente desenvolvidos. O nariz deve ser recto. Os lábios são tensos, bem cerrados e de cor escura.
Focinho
Deve ser negro.
Dentição       
Deve ser forte, sã e completa (42 dentes). O cão de pastor alemão morde em tesoura. São defeitos: a mordedura em pinça; e que os incisivos superiores estejam separados dos inferiores tanto para a frente como para trás.
Olhos
Devem ser medianamente grandes, de forma amendoada, algo oblíquos e não salientes. A cor dos olhos deve ser o mais escuro possível. Olhos claros não são desejáveis, já que influenciam negativamente na expressão do cão.
Orelhas
O Cão de Pastor Alemão tem as orelhas de tamanho médio, e tem de estar erguidas, direitas e bem implantadas (nem de lado nem erguidas) terminar em ponta e orientadas para a frente. Orelhas que se dobram são consideradas deficientes. Quando o cão esta em movimento ou em repouso, a colocação das orelhas para trás não se consideram defeito.
Pescoço
O colo deve ser forte, bem musculado, com a pele esticada, sem papada. A sua inclinação em relação ao dorso é de aproximadamente 45%.
Corpo
A linha superior começa desde a base do pescoço, através da cruz bem desenvolvida, alta e larga, e um dorso ligeiramente inclinado até à garupa ligeiramente inclinada, sem interrupções visíveis. O lombo é amplo, corto, fortemente desenvolvido e bem musculado. A garupa deve ser larga e ligeiramente inclinada (aproximadamente 23 graus em relação à linha horizontal) e deve chegar sem interrupções da linha superior até ao nascimento da cauda.
Peito
Deve ser proporcionalmente amplo, a parte inferior é desejável que seja larga e notória. A profundidade do peito deve ser de 45 a 48% da altura da cruz. As costelas devem estar moderadamente arqueadas. O peito excessivamente arqueado, constitui um defeito assim como costelas demasiado planas.
Cauda
Na parte inferior tem pelos mais longos e deve ser em forma de arco moderado dirigida para o solo. Em caso de excitação e em movimento pode estar mais elevada, mas sem passar a linha horizontal. Qualquer manipulação correctiva da cauda está proibida.
Membros anteriores
Os membros anteriores vistos de todos os ângulos devem ser rectos; e vistos de frente, absolutamente paralelos. A omoplata e o humero devem ter a mesma longitude e devem estar ligados ao dorso por meio de músculos bem desenvolvidos e potentes. O ângulo formado pela omoplata e pelo humero deve ser de 90 graus aproximadamente, que é o ideal, mas pode chegar até aos 110 graus.
Os cotovelos não podem estar torcidos para fora, nem parado nem em movimento; tampouco podem estar metidos para dentro. Os antebraços devem ser direitos e paralelos, em relação um com o outro, vistos de todos os lados; secos e com musculatura bem desenvolvida. A longitude do metacarpo é aproximadamente igual a um terço do antebraço e o ângulo entre os dois é de aproximadamente 20 a 22 graus. Tanto um metacarpo demasiado inclinado (mais de 22 graus) como um metacarpo demasiado rígido (menos de 20 graus) prejudicam a utilidade do cão, particularmente no que diz respeito à resistência.
Mãos        
São arredondadas, bem cerradas e arqueadas, as plantas das mãos, duras mas não gretadas; as unhas fortes e de cor escura.
Membros posteriores
A posição dos membros posteriores é dirigida ligeiramente para trás, e as extremidades traseiras, vistas de trás, devem estar paralelas umas em relação com a outra. O fémur e a tíbia deve ter aproximadamente a mesma longitude e formar um ângulo de aproximadamente 120 graus. Os músculos são fortes e desenvolvidos.
Pés
São cerrados, ligeiramente arqueados; as almofadas, fortes e de cor escura; as unhas, fortes, arqueadas e também de cor escura.
Movimento
O Cão de Pastor Alemão é um trotador; as medidas das suas extremidades tem de corresponder no comprimento, angulações e tem de estar sincronizadas de tal maneira que o cão possa, sem alteração considerável na linha dorsal, mover o trem posterior até ao dorso e cobrir com o trem anterior a mesma distância. Qualquer tendência para sobreangulação dos membros posteriores diminui a firmeza e a resistência do cão, e consequentemente a sua utilidade para o trabalho. Quando as proporções entre a estrutura e angulações são correctas, o resultado é uma boa propulsão que permite abarcar muito espaço e um avanço rasante ao solo, que transmite a impressão de um avanço sem esforço. Com a cabeça inclinada para a frente e a cauda ligeiramente levantada em trote regular e tranquilo, forma-se uma linha de suave curvatura e sem interrupção, desde a ponta das orelhas, seguindo a nuca e o dorso até a ponta da cauda.
 
Pele

A pele tem de estar suavemente solta sem rugas.
 Pêlo
Variedades de pêlo:
Pastor Alemão de pêlo duro - O pêlo deve ser o mais espesso possivel;
Pastor Alemão de pêlo comprido e duro -  O pêlo deve ser mais comprido, por vezes não é direito mas também não deve estar deitado;
Pastor Alemão de pêlo comprido - Neste caso o pêlo é muito mais comprido do que no caso do Pêlo comprido e duro.

Consistência:
a pelagem correcta do Cão de Pastor Alemão está formada por uma capa inferior de pelo curto e por uma capa intermédia (sub pelo). O pelo exterior deve ser estendido, recto e duro. Na cabeça, incluindo na parte exterior das orelhas, e na parte posterior das extremidades e dedos, o pelo é curto; no colo é mais largo; na parte traseira dos músculos formam-se tufos de pelos moderados.
Cores: negro, negro e fulvo, castanho, amarelo até ao cinzento, cinzento com manchas escuras, e mascara e dorsos negros. Pequenas manchas brancas não chamativas no peito, assim como partes interiores claras admitem-se, mas não são desejáveis. A ponta do nariz deve ser sempre negra. A falta de mascara, a cor clara e penetrante dos olhos, manchas claras no peito e partes interiores, unhas de cor vermelha, são avaliadas como falta de pigmentação. A capa de sub pelo mostra um tom ligeiramente cinzento. A cor branca não se admite.
Tamanho/Peso
Machos: altura 60 cms até aos 65 cms
               peso 30 kg até aos 40 kgs
Fêmeas: altura 55 cms até aos 60 cms
               peso 22 kg até aos 32 kgs
Testículos
Os machos devem ter dois testículos de desenvolvimento normal.
Defeitos
Cada desvio dos pontos acima descritos consideram-se defeitos, cuja avaliação deve ser feita em proporção exacta do grau de desvio.
Defeitos graves:
- Desvio das características da raça que prejudicam as capacidades de trabalho
- Defeitos nas orelhas: de lado; inseridas demasiado abaixo; caídas; convergentes ou pouco firmes.
- Consideráveis deficiências de pigmentação
- Falta de firmeza geral
- Defeitos na dentição
Defeitos que obrigam a exclusão
- Cães de carácter débil, ou demasiado agressivos
- Cães com displasia
- Monorquidios ou criptorquidios
- Defeitos graves nas orelhas ou cauda
- Malformações
- Defeitos dentários quando falta dentes
- Cães com deficiências nas mandíbulas
- Cães com excesso ou defeito de tamanho em mais de 1 cm sobre o especificado no standard
- Albinismo
- Cor de pelo branco
- Pelo longo
Manutenção
A pelagem deve ser escovada diariamente por forma a eliminar o pêlo morto. Para evitar as dermatites, deve-se dar-lhe banho poucas vezes, até porque tal elimina a oleosidade natural da pele.

Doenças
Problemas gastro-intestinais;
Doenças de pele;
Tumores;
Piroplasmose ou febre das carraças;
Eclampsia, Displasia da anca e cotovelo.

Exemplares famosos 

  • O Cão policial do filme "Jerry Lee K-9 - um policial bom pra cachorro" é um cão policial da raça pastor alemão também na vida real. 
  • Rin Tin Tin o astro:O pastor mais famoso do mundo nasceu na França. Abandonado, quase morreu de fome. Mas teve sorte: foi adoptado por um cabo do Exército americano, levado para Los Angeles e, em 1922, tornou-se a maior estrela da Warner Bros. Fez 26 filmes em 10 anos. Sorte também para os estúdios de cinema, que se salvaram da falência.






Informações e curiosidades



Fontes:

sábado, 26 de maio de 2012

Antes de decidir ter um cão...


Como forma de complemento de informação, e como não quero que falte nada na hora de decidir aconselho uma leitura neste artigo.


Antes de decidir ter um cão, existe várias considerações a fazer:

1. Lar: O lar onde o cão viverá é um componente fundamental na escolha de um cão. Esta consideração não deve ter apenas em conta o tamanho ou tipo de casa (apartamento, moradia, quinta, ...), mas também se estará ou não acessível ao cão.
Por exemplo, o dono pode ter uma moradia enorme, mas se o acesso a esta estiver vedado ao cão, então será um cão que terá como lar o quintal.
Tal como o dono pode ter um apartamento pequeno, mas se o cão tiver períodos curtos dentro deste mesmo, pois estará sempre na companhia do dono no exterior, então será um cão para companheiro de trabalho e lazer, que viverá dentro de casa.

2. Disponibilidade: Os cães são essencialmente animais sociais, que gostam de viver em grupo.
Existem raças que se adaptam melhor à vida exterior solitária e outras que necessitam da companhia de pessoas ou animais, não se dando bem sozinhos.
A disponibilidade do dono tem um grande peso nesta escolha, pois se tiver ausente longos períodos, então terá de optar por raças que melhor se adaptam a essa ausência ou optar por ter vários elementos caninos (por vezes cães e gatos também formam grupos familiares).
Também tem de se ter em conta que tem de haver disponibilidade para se passar período de tempo com o cão. Se este viver num apartamento ou estiver confinado a um espaço pequeno, terá de haver maior disponibilidade para passeios ou outras actividades físicas.
Mas o viver numa quinta, ou quintal, não implica que o dono não tenha de ter disponibilidade para o seu cão, pois é importante o tempo passado com o cão, para que este se sinta ligado ao dono e como fazendo parte do grupo familiar.

3.Cão de raça ou Cão Sem raça definido /SRD ( mais conhecidos como rafeiros)?
Quer os cães de raça quer os rafeiros têm as suas vantagens e desvantagens.
O rafeiro é um cão único, não há no Mundo outro igual a ele, e portanto é o cão ideal para pessoas que não gostam de ter o mesmo que as outras. Embora a grande maioria dos rafeiros sejam excelentes cães de companhia, é impossível saber, sobretudo se for adoptado em cachorro:
* qual o aspecto que terá em adulto (pêlo curto, comprido, sedoso, áspero; orelhas direitas, orelhas caidas, etc)
* qual o tamanho que terá em adulto (tanto mais que, normalmente, pelo menos o pai é desconhecido)
* qual o temperamento
* quais as aptidões para realizar determinadas tarefas (nomeadamente guarda, caça, etc.)

No cão de raça não há surpresas de maior relativamente ao tamanho e tipo de pêlo. Por isso, ao adoptar um cachorro de determinada raça já sabe à partida que terá que contar com um determinado tempo para tratar (ou não) da pelagem do cão, um determinado orçamento para a comida e dispor de determinado espaço e/ou local para passear e brincar com o cão. A maioria dos indivíduos da raça tem também um comportamento e aptidões "próprias" da raça, pelo que, querendo-se um cão para determinada função (pastoreio, guarda, caça ou apenas companhia) só um cão de raça poderá assegurar o cumprimento desse requisito. Além disso, dado que se conhece a mãe, o pai e muitos dos ascendentes, poderá ficar-se com uma ideia mais precisa de como será o seu temperamento e a sua saúde. Se pretender o seu cão com fins desportivos/competição (agility, obedience, mondioring, etc), e embora essas actividades estejam abertas a cães sem raça definida nos Clubes de Treino ou em provas sem carácter oficial, saiba que só os cães registados em livros de origens podem disputar campeonatos ou obter títulos oficiais. Por outro lado, convém não esquecer que as despesas correntes de manutenção do cão (alimentação, desparasitações, vacinações e outras idas ao veterinário, seguros, hotéis, etc) são iguais quer se trate de um rafeiro ou de um cão de raça.


4.Macho ou fêmea?
Os machos costumam ser mais independentes em relação ao dono e senhores do seu nariz no que toca ao território que julgam ser o seu. Tendencialmente com um porte maior, no entanto atingem a maturidade mais tarde do que as fêmeas.
Um cão não entra na fase do cio como uma cadela; na verdade está sempre pronto a acasalar. Não perde sangue, como as fêmeas, mas, por outro lado, urina com mais abundância em diversos locais para marcar território.
As fêmeas são mais submissas aos donos, mais sociáveis e apegadas às pessoas. Costumam ter um porte menor e entram na fase do cio duas vezes por ano, durante cerca de 25 dias.

5.Cachorro ou adulto?
Feita a lista de diferenças entre os vários tipos de cães e entre os seus sexos, o passo seguinte é perceber se gostava de ter um cachorro ou um cão adulto. Neste processo de escolha é essencial saber, pelo menos as informações básicas sobre a raça, tipo de cão e idade.
Os cachorros precisam de muita dedicação, sobretudo no primeiro ano de vida. E estão perfeitamente adequados a donos enérgicos e com tempo livre para educar o pequeno aprendiz.
Tal como acontece como o que com um bebé, também com um cachorro é preciso ter paciência e muita atenção para que se desenvolva dentro dos parâmetros normais. O dono deve investir parte do seu tempo na educação do cachorro para que ele se desenvolva com um carácter equilibrado, seja sociável e não constitua qualquer tipo de perigo para a sociedade no futuro.
E, mais uma vez como se de um filho de tratasse, assistir ao crescimento de um cão é uma experiência formidável. Desde as brincadeiras às peripécias mais caricatas, aos períodos de doença ou de algum sufoco, o nosso cão mostra-nos como a vida é feita de coisas boas e más, mas que o que de bom acontece claramente sai a ganhar.
Por outro lado os cães adultos já são mais educados, compreendem mais rápido e agem em conformidade quando os donos lhes pedem alguma coisa. São por isso, mais obedientes e sabem que devem aceitar as regras da casa.

Também no que toca às suas necessidades fisiológicas os cães adultos já são, espera-se, bem comportados. E, pela idade que têm são, à partida, mais equilibrados, pelo que aquela fase de andar pela casa a roer sapatos já fará parte do passado.
Já não são tão enérgicos, nem precisam de atenção permanente como os cães mais novos, pelo que podem passar mais horas sozinhos sem que se sintam tão deprimidos.
Se vamos de férias, até nas mais improvisadas, com passeios selvagens pelo meio, eles acompanham-nos para todo o lado porque já têm uma forma física mais consolidada.
E, muito importante, não chateiam os donos durante a noite, porque já não precisam de tantos cuidados como os cachorros e adaptam-se facilmente aos horários da família.

6. Função : Os cães ao longo dos anos que formaram parcerias com as pessoas, foram criados e treinados com finalidade de determinadas funções.
Portanto, temos raças de cães que surgiram mais viradas para o pastoreio, guarda, caça, companhia, ...
Alguns cães destas raças não vivem bem confinados sem terem algum trabalho ou função. Por exemplo, um Perdigueiro Português não seria feliz vivendo fechado num apartamento.
Com isto não se quer dizer que não se possa ter um cão de uma linhagem de trabalho, como caça, para companhia ou agility.
Apenas deve-se ter em atenção que todos os cães necessitam de atenção, e determinadas raças, à partida têm necessidades mais próprias, sendo portanto necessário o estudo e análise da raça antes da aquisição de um cão dessa mesma raça.


7. Manutenção: A manutenção de um cão saudável acarreta despesas que devem se ter em conta.
a) Alimentação: Os cães devem ser alimentados com a sua própria comida e os restos da comida das pessoas não são próprias para a sua alimentação.
O criador ou veterinário são as melhores pessoas para informar o futuro dono da alimentação que deve ser administrada ao longo da vida do cão.
b) Veterinário: Todos os cães têm ser vacinados e desparizatados anualmente.
As doenças e problemas de saúde, tal como nas pessoas, também podem surgir no cão e deve se ter em conta que é uma despesa considerável quando tal acontece.
c) Higiene: Os cães de apartamento acarretam mais despesas neste campo, pois é necessário a compra de sacos próprios para apanhar os dejectos na rua ou o treino do cão para fazer num sitio próprio, como uma caixa de areia.
Mas os cães que têm acesso a um quintal ou quinta também precisam de limpeza do local onde dejectam, o que implica a apanha para sacos do lixo e a limpeza dos locais com detergentes.

8. Treino: Certas raças de cães implicam o empenho do dono no seu treino e boa socialização com pessoas e animais. Todos os cães devem ter o treino de obediência básica, que pode ser ou não administrado pelo próprio dono.

9. Reprodução: A reprodução de um cão não deve ser considerada de animo leve, pois implica despesas com testes saúde dos progenitores (Ex. Displasia, doenças genéticas dos olhos, coxo femoral, cotovelos,...); com a alimentação correcta da mãe e visitas regulares ao veterinário para vigiar a gravidez e pós parto; alimentação e vacinação das crias ; e por fim com a possibilidade de as crias não encontrarem donos e ou não se darem bem no novo lar. Depois destas considerações feitas, a escolha de bons progenitores deve ser feita com cuidado e análise, para que a nova criação mantenha os standards da raça e traga cães com boas características físicas e psicológicas.



Como escolher o cão ideal?


 “Não há psiquiatra no mundo que obtenha um resultado tão bom como o que obtém um cão a lamber a cara do seu dono” Ben Williams

De certeza que já viu a magia que pode acontecer na relação entre um cão e o seu dono. De Marley e Eu  à velhinha mas sempre comovente história da Lassie, passando pela mitica amizade de Hachi Ko, os exemplos são muitos.

É realmente fantástico observar a cumplicidade e sintonia que se pode estabelecer entre um humano e um canideo, em que a comunicação se faz quase por telepatia. Um pastor com o seu cão, um jogger seguido do trote sincronizado do seu fiel companheiro, a avozinha na sua visita matinal à esplanada do bairro acompanhada da sua sombra de 4 patas ou a Tina e a sua cadela Chandi, salva de um canil. São tudo exemplos da magia desta relação.

 Os afortunados que já viveram essa aventura sabem bem do que falamos, e quem ainda não teve esse privilégio, certamente que é a ele que ambiciona quando procura um cão.
Mas qual é o segredo, a formula do sucesso? Como podemos aumentar a probabilidade de estabelecermos esta relação fantástica com o nosso amigo peludo? Como podemos encontrar o cão ideal?

Devemos começar por perceber como é que o futuro amigo se encaixa na nossa vida, no nosso dia a dia, nas nossas actividades. Ter um cão não tem qualquer interesse. Ter um amigo é fantástico. Mas uma relação exige tempo de convívio, actividades partilhadas, cumplicidades e hábitos comuns. Se o seu desporto favorito é refastelar-se no sofá e fazer zapping, então procura um cão que adore fazer o mesmo. Se para sí a ideia de uma manhã de sábado relaxante é fazer a meia maratona de Lisboa, é bom que o seu amigo também seja um atleta. E não se iluda – mesmo que escolha o cão mais pastelão do mundo para fazer zapping consigo, vai precisar à mesma do passear – o que vai ser óptimo para ele e também para a sua saúde – mas será ao seu ritmo. Não vale a pena pensar que vai mudar radicalmente o seu estilo de vida. Poderá certamente incorporar alguns hábitos saúdaveis e vai concerteza ter que fazer compromissos com o seu tempo. Mas quanto mais fácil for para si estar com o seu cão, maior a probabilidade de ter um amigo para a vida.

Depois de ter definido o tipo de cão que melhor se adapta ao seu estilo de vida, terá de encontrar um com quem se dê bem. Tal como as pessoas, os cães têm personalidade. E tal, como com as pessoas, não temos empatia com todos. Frequentemente os cães são escolhidos com 1 ou 2 meses, e é óbvio que toda a gente adora uma bola de pelo com um ar patusco e que, na nossa imaginação, vai crescer para se tornar o cão perfeito. Mas nem sempre isso acontece, e depois ficamos agarrados a uma relação que acaba por não ser muito gratificante, nem para nós nem para os nossos cães. Por este motivo recomendamos que o cão seja escolhido com pelo menos 6 meses. Nessa altura já estará muito mais próximo do seu aspecto adulto (que é o que vai ter durante a maior parte da sua vida) e já mostra a sua personalidade de forma clara. Simultâneamente, ao ficar com a mãe e os irmãos até esta idade tem oportunidade de aprender a ser cão, o que como iremos abordar num futuro artigo, tem inúmeras vantagens. 
Outro aspecto frequentemente sobrevalorizado é a raça. Se é verdade que a raça nos permite ter uma ideia aproximada do aspecto, tamanho e temperamento que podemos esperar de um cachorro dessa raça, frequentemente o novo dono baseia-se apenas no aspecto e  por vezes numa ideia romântica do que deve ser um cão dessa raça. Por outro lado há um conjunto de outros factores muito mais determinantes, que são frequentemente ignorados, como as caracteristicas e temperamento dos progenitores, se optamos por um macho ou uma fêmea e as diferenças entre os diversos cachorros de uma ninhada. Poderá necessitar de ajuda neste processo, e nesse caso opte por pessoas que não estejam directamente envolvidas no negócio. 
Uma opção que deve sempre ser considerada é salvar um cão de um abrigo ou canil. Estes revelam-se frequentemente excelentes companheiros, gratos pela sua amizade. E se poupar dinheiro pode parecer a vantagem mais óbvia, é porque ainda não viu como se vai sentir bem e feliz por estar simultanemante a salvar uma vida e a ganhar um amigo.

Lembre-se, que tal como os seus amigos humanos, o mais importante não é o aspecto físico, mas sim a “alma” que neles habita.

Boa sorte!




sexta-feira, 25 de maio de 2012

Raça: Pastor Australiano (Aussie)


A Primeira raça de que vou falar, não a conhecia até a pouco tempo ( dois, três anos), mas que me fascinou devido a sua beleza,  versatilidade , excelente capacidade de treino da raça e carinho pelos donos.. Pode-se dizer que foi quase amor a primeira vista, a raça de que falo é o Pastor Australiano /Australian Shepherd (Aussie).


História e origem da raça
Existem inúmeras teorias acerca da origem dos Pastores Australianos mas a mais comum é a de que, apesar do nome, a raça foi desenvolvida exclusiva e completamente nos Estados Unidos, onde chegou à sua conformação e características actuais. Os estados americanos que uma tiveram maior actuação no desenvolvimento dos "Aussies" foram a Califórnia e o Colorado.

Existem também fortes indícios de que os Pastores Australianos tiveram origem na região dos Pireneus, montanhas situadas entre a Espanha e a França, a partir do cruzamento de diversos tipos de cães da região. Cães esses que eram usados no pastoreio das ovelhas do tipo 'merino'. No início do século XIX, criadores de merino espanhóis emigraram para a Austrália com seus rebanhos e com eles foram também, os cães. No final do mesmo século, quando se povoava o oeste dos Estados Unidos, ovelhas merino foram importadas da Inglaterra e da Austrália, acompanhadas de seus cães pastores.
É uma raça relativamente nova, foi reconhecida pelo AKC (American Kennel Club) em 1991 e incluído no Grupo de Pastores em 1993. A FCI (Fédération Cynologiqque Internationale) reconheceu a raça como caráter provisório em 1996. Em 1989, o Australian Kennel Club autorizou o uso do nome Australian Shepherd (Pastor Australiano), desde que ficasse claro que a raça era norte-americana e não australiana.

A rápida expansão de popularidade dos Pastores Australianos "Aussies" (como são afetivamente designados pelo diminutivo em inglês de 'Australian' nos Estados Unidos), deu-se a partir da vida rural. A versatilidade e excelente capacidade de treino da raça, tornou-a muito útil em ranchos e quintas americanas. Eram exclusivamente cães de pastoreio, portanto ligados à vida em fazendas de gado ovino e bovino e acostumados ao trabalho. Na verdade, são cães de trabalho, infatigáveis em suas caminhadas e capazes de se manter- alerta por horas a fio. Podem também permanecer longas horas aos pés de seus donos, num ambiente doméstico. Na continuidade do desenvolvimento da raça, foi conservada a preocupação de se manter a versatilidade, inteligência apurada, os fortes instintos de pastoreiro além de uma bela aparência.

Tornaram-se conhecidos, especialmente depois do final da Segunda Guerra Mundial, pela sua apresentação em rodeios e desde então sua popularidade e utilização aumentou. Pode-se concluir que a maioria da população de Aussies ainda se concentra nos Estados Unidos, mas há claros sinais de que se expandem para vários outros continentes, incluindo a Europa.

Temperamento
O Pastor Australiano é um cão cheio de energia, extremamente inteligente, de tamanho médio e grande versatilidade, pois pode servir a vários propósitos. Embora dotado de forte instinto para o pastoreio e guarda, pode também ser um grande companheiro para a família, auxiliar na terapia de doentes e idosos e ainda estender sua versatilidade à prática de agility, busca e resgate, frisbee entre muitas outras coisas.


O Pastor Australiano não é um cão que possa ser deixado no quintal. Precisa de contacto humano e atenção dos donos, isto porque é um animal afectivo e claramente solidário. O abandono causa tédio e provoca o desenvolvimento de um comportamento potencialmente destrutivo.

Acompanha os seus donos dentro de casa e, sendo um pastor, não prescinde do convívio com seu dono. Embora a maioria dos Pastores Australianos sejam amistosas com as pessoas, tendem sempre a ser reservados e cautelosos em relação a estranhos. Se isto acontecer deve-se encorajar o encontro do cão com as pessoas, como parte do processo de socialização do animal, sem todavia chegar a forçar ou a impor encontros. É um cão de temperamento estável sendo raramente briguento com outros cães mas é importante sociabiliza-lo com outros cães e ou gatos desde os 2 meses de idade, que é, geralmente a época que o criador permite que o cão seja levado pelo seu "novo" dono!
Tudo isto leva à conclusão de que o Pastor Australiano não é um cão para um principiante ou quem nunca teve nenhum cão anteriormente. Outro cuidado a ter diz respeito a crianças, na medida em que se não for exposto a elas desde cedo, poderá desenvolver atitudes de estranheza e não aceitação. Mas se for exposto a crianças desde as primeiras semanas de vida, tornar-se-á um grande companheiro de brincadeira. Todo este cuidado será compensado pelo convívio com um animal inteligente, alegre, trabalhador, versátil e capaz de proporcionar grandes satisfações a seus donos.

Caráter e personalidade
O Pastor Australiano foi desenvolvido para ser um cão de tamanho moderado, inteligente, pastoreio versátil com grande caráter e resistência. Muitos Aussies hoje ainda fazem o trabalho para o qual foram originalmente criados e até mesmo aqueles cães que nunca viram uma ovelha ou uma cabeça de gado, usualmente possuem um forte instinto pastoreio.

A grande inteligência destes cães, necessária para controlar bem um rebanho, pode-lhes ser prejudicial quando são deixados sem treino. Por isso treino de obediência é muito recomendável. Os Aussies aprendem muito rapidamente e necessitam realmente de estar sempre ocupados com passeios, jogos e treino, a fim de beneficiarem a mente e o corpo.

Os Pastores Australianos são perfeitos para pessoas que desejam um cão altamente treinável, versátil, muito esperto e que pode trabalhar e brincar até o final do dia. Se dispõe de tempo e pode-se comprometer a ter um Pastor Australiano, com certeza que não se arrependerá. Estes cães especiais merecem donos especiais. Sua lealdade, caráter e extravagante senso de humor o coloca-os num lugar especial dentro das raças caninas.
É uma raça muito inteligente mas como é muito ativo, pode se distrair do treino facilmente exigindo paciência do dono (42ª colocação no ranking de inteligência canina de Staley Coren).

Cores e outras características físicas


A raça pode ter quatro cores básicas: preto, blue merle (combinação de preto, cinza e prateado), vermelho (variando de tom do canela claro ao vermelho fígado) e red merle (combinação de vermelho e nuanças de beije, caramelo). Uma variedade de branco e manchas tan (cobre) podem aparecer na cabeça, peito e pernas. A maneira como estas cores se combinam forma um caleidoscópio colorido que tornam o Pastor Australiano fascinante e faz com que uma nova ninhada possa sempre conter surpresas no que diz respeito às cores produzidas. A pelagem externa é de um comprimento moderado, com uma textura que vai do liso ao levemente ondulado e resistente às inconsistências climáticas. O sub-pêlo é fino e denso e a sua quantidade varia de acordo com o clima da região em que o animal vive.


A cauda é naturalmente muito curta ou pode ser amputada. As orelhas são de tamanho moderado e, quando o cão está alerta, dobram-se para os lados e para cima ou em rosa. Os olhos do Pastor Australiano são, provavelmente, umas das características mais comentadas por causa da variedade de cores. Eles podem ser de qualquer cor ou combinação de cores, variando entre o azul claro, o verde, o âmbar, a cor de mel e todos os tons de castanho e marrom. Não é incomum que um Aussie tenha um olho de cada cor, o que mantém a lenda, difundida entre vaqueiros da América do Norte, de que é capaz de hipnotizar o gado sob seus cuidados. Sendo um cão de porte médio, seu tamanho varia de 50 a 58 centímetros para os machos e 45 a 53 centímetros para as fêmeas. Seu peso vai de aproximadamente 23 a 30 quilos.

CabeçaBem definida, forte e seca, em proporção ao corpo. O crânio é plano e ligeiramente abobadado e seu comprimento e largura deve ser igual ao comprimento do focinho, que deve estar em harmonia e ser proporcional ao resto da cabeça. O focinho afunila-se ligeiramente com uma ponta arredondada. O “stop” é moderado mas bem definido.
DentesUm conjunto completo de 42 dentes brancos e fortes deve convergir numa mordedura em tesoura. Mordedura em torquês é uma falta. Dentes quebrados ou ausentes por acidente não são penalizados.
Desqualificações: Prognatismo inferior. Prognatismo superior acima de 3 mm.
OlhosMuito expressivos, denotando atenção e inteligência. Claros, amendoados de tamanho moderado, um pouco oblíquos, nem salientes nem afundados, com pupilas escuras bem definidas e posicionadas. De cor marrom, azul, âmbar, ou qualquer variação ou combinação incluindo manchas ou imitação de mármore.
OrelhasDevem ser implantadas no alto e ao lado da cabeça, triangulares e ligeiramente arredondadas na ponta, de tamanho moderado e seu comprimento deve ser medido trazendo a ponta da orelha ao redor da parte interna do canto do olho. As orelhas, em atenção plena, dobram-se ligeiramente para a frente e para cima de, ¼ a ½ polegada acima da base. Orelhas eretas e pendentes são faltas graves.
Pescoço e CorpoO pescoço é firme e bem formado, sendo proporcional ao corpo. É de comprimento moderado e ligeiramente arqueado na nuca , bem implantado entre os ombros. O corpo é firme e musculoso. A linha superior do corpo se sobressai numa posição de stay natural.O peito é profundo e forte com as costelas bem abertas. O dorso é forte e largo quando visto por cima. A linha inferior do corpo se estende bem para trás, em um esgalgamento moderado . A garupa é moderadamente inclinada, o ideal seria numa angulação de 30 graus do plano horizontal. A cauda é reta e não deve exceder 10 cm. , seja ela naturalmente curta ou cortada.
Membros AnterioresA escápula é longa e plana, implantada perto da cernelha, mais ou menos com 2 dedos de largura numa postura natural, e é bem estendida para trás num ângulo de aproximadamente 45 graus em relação ao chão. O úmero é ligado á linha do ombro, aproximando-se de um ângulo reto, com os membros anteriores caindo retos, perpendiculares ao chão. A articulação do cotovelo é eqüidistante do chão à cernelha.
As pernas são retas e perpendiculares ao chão. Carpos são curtos, grossos e fortes, todavia bem flexíveis mostrando uma ligeira angulação se vistos de lado. Pés são ovais, compactos, com dedos bem torneados e fechados. Almofadas plantares são espessas e resistentes. Unhas são curtas e fortes. A remoção dos ergós frontais é opcional.
Membros PosterioresA largura dos posteriores é aproximadamente a largura dos anteriores na altura dos ombros. A angulação da pélvis e da coxa (fêmur) corresponde à angulação da escápula e do úmero formando aproximadamente um ângulo reto. Joelhos são claramente definidos, jarretes moderadamente angulados. Os metatarsos são curtos, perpendiculares ao chão, paralelos entre si, quando vistos por trás. Pés são ovais, compactos com dedos fechados e bem arqueados. Almofadas plantares são espessas e elásticas. Unhas são curtas e fortes. Os ergós posteriores devem ser removidos.
MovimentoDeve ser suave, livre e fácil, demonstrando agilidade de movimentos com uma cobertura de solo equilibrada e ampla. Pernas dianteiras e traseiras se movimentam retas e paralelas com a linha de centro do corpo. À medida que a velocidade aumenta os pés dianteiros e traseiros convergem em direção ao centro da gravidade do cão, enquanto a linha superior do dorso permanece firme e em nível.




Manutenção
Antes de se decidir a ter um Pastor Australiano, deve considerar que se trata de uma raça geralmente saudável, que viverá doze anos ou mais, o que significa um longo compromisso com o animal. Além dos cuidados com alimentação e veterinários comuns a um cão, o Pastor Australiano exige cuidados com a pelagem, para que se mantenha limpa e bonita, o que implica em escova semanal e corte das unhas. A fim de manter seu tônus energético, o Pastor Australiano pode comer um pouco mais do que a maioria dos cães do mesmo tamanho e que não sejam tão activos. Isto também deve ser ponderado, uma vez que, além de não ser abandonado no quintal, o Pastor Australiano exigirá de seu proprietário exercícios diários como caminhadas e jogos, a menos que se more numa fazenda ou numa área de tamanho razoável.


Informações e curiosidades

Encontrei um vídeo do canal Animal Planet falando sobre Australian Shepherd. É uma série chamada “Dogs 101“. Vale a pena ver se quiserem saber mais um pouco sobre a raça! 

Também tem o blog da casa  calado que tem histórias muito interessantes :) 
Aqui deixo o link:

E mais um site para todos os amantes de Pastores Australianos:





Até breve :)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

“Before you get your puppy” - grátis

Dr. Ian Dunbar esta a disponibilizar gratuitamente em versão PDF o seu livro “Before You Get Your Puppy”



Dr Ian Dunbar pensa  ser importante que os futuros donos estejam preparados antes de adoptar ou adquirir um cachorro de tal forma que disponibiliza o livro na integra em versão electrónica (PDF).

Aqui --> “Before you get your puppy”

Não deixe de visitar o site Dog Star Daily (http://www.dogstardaily.com/) um site de referencia para todos os que procuram melhorar a sua relação com o seu amigo de 4 patas.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Condicionamento operante






O Condicionamento Operante ou Instrumental  foi designado pelo psicólogo Burrhus Frederic Skinner. Estes vídeos documentam as experiências que o investigador desenvolveu para argumentar a sua teoria.



O condicionamento operante considera que as consequências de um comportamento podem influenciar a probabilidade de este ocorrer novamente. 
  
    Comportamento ------> Consequência

Se essa consequência for agradável, a frequência do comportamento vai aumentar (reforço).
Se a consequência for desagradável a frequência do comportamento vai diminuir (punição).
Quando uma contingência se diz positiva significa que há uma apresentação de um estímulo que pode ser agradável ou desagradável;
Quando a contingência é negativa significa que há uma remoção de um evento ou estímulo (agradável ou desagradável);

Daí quatro tipos de contingências operantes:

Reforço positivo:
Apresentação de um estimulo agradável após um comportamento desejado;
Aumento da frequência do comportamento;
Exemplo:
                     i.      Se o pombo tocar a campainha recebe alimento suplementar;
                     ii.      Se o aluno tiver boas notas recebe um elogio;
Reforço negativo:
Remoção (negativo) de um evento desagradável após o comportamento desejado;
Aumento da frequência do comportamento;
Exemplo:
                     i.      Se o rato puxar a alavanca deixa de levar choques eléctricos;
                     ii.      Se o doente tomar os comprimidos deixa de sentir dores;
Punição positiva:
Apresentação de uma consequência desagradável após a realização de um comportamento não desejado;
Diminuição da frequência do comportamento;
Exemplo:
                     i.      Se o rato sair do perímetro definido leva choque eléctrico;
                     ii.      Se a criança faz birra leva uma repreensão;
Punição negativa:  
Remoção de um evento agradável após a realização de um comportamento não desejado;
Diminuição da frequência do comportamento;
Exemplo:
                     i.      Se o pombo defecar fora do local apropriado é-lhe removida a alimentação;
                     ii.      Se criança partir um jarro deixa de poder ver televisão durante uma semana; 

A extinção e a punição tendem a diminuir a frequência dos comportamentos. Na extinção, o comportamento tende a diminuir de frequência em função da retirada de reforços contingentes à resposta (aqueles que são responsáveis pela sua manutenção).

A técnica mais eficaz e recomendada para alterar comportamentos consiste na extinção e não na punição, pois esta última traz muitas consequências adversas.